Mãe recebe US$ 16 milhões de indenização por violência obstétrica

O mundo está mudando e algumas notícias merecem comemoração. Após sofrer violência obstétrica no hospital onde seu quarto filho nasceu, Caroline Malatesta, que mora em Birmingham, nos EUA, processou a instituição onde realizou o parto e, vencedora após julgamento, receberá da empresa uma indenização de US$ 16 milhões.
“Meu objetivo era melhora ro atendimento que outras mulheres recebem”
Após o parto de seus três primeiros filhos, todos feitos em um hospital, Caroline optou por trocar de instituição, para o Brookwood Medical Center, que se vendeu como “um local para faze rum parto humanizado”.
Contudo, de humanizado seu parto não teve nada. Em vez de uma banheira no quarto e acolhimento para passar pelas dores do trabalho de parto, ela foi obrigada (e segurada pelas enfermeiras do hospital) a ficar deitada, e também recebeu anestesia epidural e episiotomia sem seu consentimento.
“Ganhei uma doença que me debilita muito, minha vida sexual se foi, estou tomando medicamentos para dor e para evitar ataques de pânico”, disse ao Yahoo em 2015, durante a tramitação do processo.
Além disso, as enfermeiras também seguraram a cabeça do bebê -que estava coroando- por seis minutos, enquanto esperavam a chegada do médico à sala.  Além de traumas psicológicos, Caroline também sofreu uma Neuralgia do nervo pudendo, uma lesão no nervo que causa fortes dores crônicas.
O parto aconteceu em 2012, e o resultado  do processo saiu no último dia 5 de agosto, quando o júri decidiu em favor de Caroline. A decisão aconteceu após vir à tona que o hospital recebera outras acusações de violência obstétrica da mesma natureza.
Com informações de Yahoo.