Artistas se unem na campanha Favela contra o Vírus

Ação da Cufa busca contribuir para o combate ao coronavírus nas periferias

A Cufa (Central Única de Favelas) lançou, nesta semana, a campanha Favela contra o Vírus. E contou com uma turma de peso para essa tarefa.

Dudu Nobre, Edi Rock, Dexter e Ivo Meirelles escreveram juntos uma canção – que virou clipe.

Campanha visa conscientizar moradores sobre o novo coronavírus
Créditos: Reprodução/YouTube
Campanha visa conscientizar moradores sobre o novo coronavírus

Catraca Livre criou o projeto Causando, apoiado pelo Carrefour, para mostrar como as marcas desenvolvem e assumem causas.

Para interpretar “O Mundo Parou!”, além dos quatro, foram reunidos nomes como Andrezinho do Molejo, Alcione, Ferrugem, Grupo Bom Gosto, Karol Conka, Leo Santana, Mc Menor MR, Mumuzinho, Péricles, Pretinho da Serrinha, Raí BG, Sandra de Sá, Serjão Loroza e Xande de Pilares.

Cada um gravou um vídeo de casa. A edição uniu todos no clipe abaixo.

A Favela contra o Vírus busca contribuir para o combate ao coronavírus. E mostra como moradores da periferia podem se proteger.

Para Celso Athayde, fundador da Cufa, a música na favela sempre foi muito potente. Foram convidados artistas que, segundo ele, conversam diretamente com esse público.

Favela contra o Vírus reúne diversos artistas
Créditos: Reprodução/YouTube
Favela contra o Vírus reúne diversos artistas

Participação coletiva

Todos podem participar da campanha Favela contra o Vírus. Uma das formas é compartilhando a campanha nas redes sociais com a hashtag #FavelaContraOVirus.

A outra é fazer uma doação, já que as favelas estão mais vulneráveis à ação da Covid-19.

“No momento em que parte da sociedade está acertadamente em quarentena, os moradores das favelas estão na rua neste momento para que esta seja mantida”, informa a Cufa.

Cada artista gravou a participação da própria casa
Créditos: Reprodução/YouTube
Cada artista gravou a participação da própria casa

“Pois é através de serviços como coleta de lixo nas cidades, caixas de supermercados, frentistas de postos de gasolina, portaria, segurança, entregadores de refeições, entre outros, que ela se mantém. E é exatamente esse um dos motivos que deixa a favela tão vulnerável”, segundo a organização.

O valor arrecadado será aplicado em campanhas de conscientização, distribuição de alimentos, álcool em gel e cesta básica e formação de redes de favelas.

Em parceria com qsocial