Após pressão, Hospital Pérola Byington reabre serviço de aborto legal

O aborto só é permitido por lei no país em três casos: estupro, anencefalia do feto e risco à vida da gestante

O Hospital Pérola Byington é referência em aborto legal no país
Créditos: Wikipedia Commons
O Hospital Pérola Byington é referência em aborto legal no país

Após reportagem de Helena Bertho, da Revista AzMina, o Hospital Pérola Byington, em São Paulo, reabriu o serviço de aborto legal nesta segunda-feira, 30. Referência no Brasil, o hospital havia suspendido as atividades de interrupção da gestação em meio à crise do novo coronavírus.

O retorno do serviço ocorreu depois de o hospital ser pressionado pelo Ministério Público e pela Defensoria Pública do Estado de São Paulo.

A Promotoria de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher e a Promotoria de Justiça de Saúde Pública da Capital, do Ministério Público de SP, e o Núcleo Especializado de Proteção e Defesa dos Direitos das Mulheres (Nudem), da Defensoria Pública, informaram, em nota, a volta do atendimento de aborto legal e violência sexual.

O aborto só é permitido em lei no país em três casos: estupro, anencefalia do feto e risco à vida da gestante. Para solicitar o serviço, a mulher deve ir ao Pérola Byington com o cartão do SUS (Sistema Único de Saúde).

A Revista AzMina também listou outros dois serviços na cidade de São Paulo que seguem funcionando para atender as mulheres que precisarem realizar um aborto nos três casos previstos em lei.

São eles: o Hospital Municipal Maternidade Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva, na Vila Nova Cachoeirinha (agendamento pelo telefone 3986-1151) e o Hospital Municipal Tide Setúbal, em São Miguel Paulista (agendamento pelo telefone 3394-8840). É preciso fazer agendamento com ginecologista.

Leia o texto na íntegra.