Auxílio emergencial para trabalhadores informais pode ser fixado em R$ 500

Rodrigo Maia ressaltou que o benefício visa dar condições para os brasileiros enfrentarem a crise

Em entrevista coletiva nesta quinta-feira, 26, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, sinalizou que o valor do auxílio emergencial destinado a trabalhadores autônomos, informais e sem renda fixa pode ser fixado em R$ 500.

Ele frisou que o benefício visa dar condições para os brasileiros enfrentarem a crise. A proposta deve ser votada pela Câmara ainda hoje.

Menos que a população precisa

Em meio ao debate sobre o valor do plano auxílio, na semana passada o governo propôs pagamento de R$ 200 e, na última quarta-feira, 25, o secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, propôs aumento de R$ 100. Maia, no entanto, criticou a proposta. “O que a gente tem entendido é que a proposta do governo é muito pequena diante do que a população brasileira precisa.”

Segundo os cálculos apresentados por Maia, o impacto do pagamento dos R$ 500 durante três meses custaria entre  R$ 10 bilhões a R$ 12 bilhões aos cofres públicos. “A nossa opinião é que esse valor vai gerar um impacto a mais de R$ 10 bilhões, R$ 12 bilhões. Mas em relação ao que o Brasil precisa investir, garantir à sociedade brasileira, é muito pouco”, disse.

Quem pode receber o “auxílio emergencial” ?

  • maiores de 18 anos;
  • não tenha emprego formal;
  • não seja titular de benefício previdenciário ou assistencial, beneficiário do seguro-desemprego ou de programa de transferência de renda federal, ressalvado o bolsa-família;
  • a renda mensal per capita seja de até meio salário mínimos ou a renda familiar mensal total seja de até três salários mínimos;
  • que não tenha recebido em 2018 rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70.

Mais informações: o benefício será pago a microempreendedor individual, contribuinte individual do Regime Geral de Previdência Social ou trabalhador informal, inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) até 20 de março de 2020.

Com informações do G1.