Avaliação negativa do governo Bolsonaro dispara e vai a 43%, aponta pesquisa CNT/MDA

 A pesquisa também aponta que 55,4% dos entrevistados desaprovam o desempenho pessoal de Bolsonaro

A avaliação negativa do governo Jair Bolsonaro disparou em maio. De acordo com pesquisa CNT/MDA divulgada na manhã desta terça-feira, 12, o percentual dos que considera a gestão ruim e péssimo saltou de 31% para 43%. Para 22,9%, a atual gestão é regular.

Já o percentual de eleitores que consideram o atual governo ótimo ou bom oscilou negativamente de 35% para atuais 32%. Não souberam opinar ou não responderam 1,7%.

A pesquisa CNT/MDA também aponta que 55,4% dos entrevistados desaprovam o desempenho pessoal de Bolsonaro
Créditos: Marcos Corrêa/PR
A pesquisa CNT/MDA também aponta que 55,4% dos entrevistados desaprovam o desempenho pessoal de Bolsonaro

Desempenho pessoal

O levantamento também mostra que chegou ao menor patamar o grupo eleitores que aprovam o desempenho pessoal de Bolsonaro: 39,2% –em janeiro eram 47,8%.,

Já o grupo de eleitores que desaprova o presidente saltou de 47% em janeiro para 55,4% em maio. Não souberam opinar ou não responderam 5,4%.

A piora na avaliação do presidente Jair Bolsonaro coincide com uma drástica reversão nas expectativas dos eleitores sobre o mercado de trabalho no país e a própria renda. Para 68%, a situação do emprego vai piorar –alta de 49 p.p–. em comparação com janeiro. Já os que acreditavam em melhora caíram de 43% para 15%.

A pesquisa foi feita por telefone entre os dias 7 a 10 de maio com 2.002 entrevistas de 494 municípios de 25 estados. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Combate ao coronavírus

A pesquisa CNT/MDA também ouviu a opinião dos brasileiros sobre a pandemia do novo coronavírus e a atuação dos governos federal e estaduais no combate à covid-19.

A maioria dos brasileiros (67,3%) considera que o isolamento deve ser praticado por todos, independentemente de ser ou não do grupo de risco da doença.

Já para 29,3%, o isolamento só deve ser praticado pelas pessoas que fazem parte do grupo de risco, e 2,6% disseram que não deveria existir isolamento social. Não souberam ou não responderam 0,8%.