Bolsonaristas tentam invadir prédio do Ministério da Saúde

O grupo também perseguiu um cinegrafista de uma rede de televisão

Na manhã desta quarta-feira, 8, um grupo de manifestantes pró-Bolsonaro tentou invadir o prédio do Ministério da Saúde. Eles estão acampados na Esplanada dos Ministérios desde a última segunda-feira, 6, para os atos de 7 de Setembro.

Grupo de manifestantes pró-Bolsonaro tentou invadir o prédio do Ministério da Saúde
Créditos: Reprodução/Twitter
Grupo de manifestantes pró-Bolsonaro tentou invadir o prédio do Ministério da Saúde

Eles foram impedidos de entrar por seguranças do ministério. Veja imagens divulgadas pelo site Metrópoles:

O grupo também perseguiu um cinegrafista de uma rede de televisão.

Bolsonaristas e o STF

No dia 4 de agosto, o presidente foi incluído no inquérito que apura a divulgação de fake news pelo ministro Alexandre de Moraes.

A notícia-crime que colocou Bolsonaro no inquérito foi assinada pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, e atende ao pedido dos ministros proferida na sessão realizada na última segunda, 2.

Bolsonaro ameaça Alexandre de Moraes: ‘A hora dele vai chegar’
Créditos: Marcos Corrêa/PR
Bolsonaro ameaça Alexandre de Moraes: ‘A hora dele vai chegar’

O ministro levantou a possibilidade de o presidente ter cometido uma série de crimes previstos no Código Penal e no Código Eleitoral.

“As condutas noticiadas, portanto, configuram, em tese, os crimes previstos nos arts. 138 (calúnia), 139 (difamação), 140 (injúria), 286 (incitação ao crime), 287 (apologia ao crime ou criminoso), 288 (associação criminosa), 339 (denunciação caluniosa), todos do Código Penal, bem como os delitos previstos nos arts. 17, 22, I, e 23, I, da Lei de Segurança Nacional (Lei 7.170/83) e o previsto no arts. 326-A da Lei 4.737/65 (Código Eleitoral).”

A decisão levará em consideração os últimos ataques de Bolsonaro às urnas eletrônicas.

O presidente intensificou as declarações contra o sistema eleitoral ao mesmo tempo em que a CPI da Covid avançou nas investigações e encontrou indícios de prevaricação.