Bolsonaro demitirá ministro Bebianno após crise e dias de tensão

Após reunião, presidente assinou a exoneração do ministro, que dever ser publicada no Diário Oficial na segunda-feira, 18.

Em reunião com ministro e Mourão, Bolsonaro decidiu demitir Bebianno

Após dias de crise rondando o governo e seu partido, PSL, Jair Bolsonaro se reuniu com seus ministros e o vice-presidente, Hamilton Mourão na noite desta sexta-feira, 15. Após o encontro, o presidente decidiu demitir o antigo aliado, Gustavo Bebianno, da Secretária-Geral da presidência, segundo apontaram integrantes do Palácio do Planalto à Folha de São Paulo.

Segundo a matéria, após a reunião Bolsonaro assinou a exoneração do ministro, que dever ser publicada no Diário Oficial na segunda-feira, 18. O principal motivo da demissão seriam áudios vazados de conversas entre o presidente e Bebianno que chegaram ao site O Antagonista e à revista Veja.

Presidente desmentiu ministro publicamente

Porém, a relação entre os antigos aliados já estava estremecia há alguns dias, quando a Folha de São Paulo publicou matérias sobre esquemas de transferência de dinheiro para candidaturas de laranjas e o repasse de dinheiro de campanha a uma gráfica de fachada, tudo em 2018, época em que Gustavo era o presidente do partido. Tais acusações geraram tensão no governo e no PSL, mas Bebianno negou, dizendo que só na quarta-feira, 13, havia falado três vezes com o presidente.

Após essas declarações, Gustavo foi chamado de mentiroso por Carlos Bolsonaro em suas redes sociais. Mais tarde, o próprio presidente retweetou o texto do filho. Desde então a permanência do ministro no cargo passou a ser uma incógnita.

Entenda como a queda de Bebianno pode prejudicar o governo e PSL: