Bolsonaro manda vice-governadora de SC ir ‘para trás’
Bolsonaro foi à Santa Catarina participar da Marcha para Jesus do local
Em visita a Balneário Camboriú (SC), na tarde de ontem, 25, Jair Bolsonaro (PL) mandou Daniela Cristina Reinehr, correligionária e vice-governadora de Santa Catarina, ficar afastada ao saudar um grupo de apoiadores ao lado do empresário Luciano Hang.
“Fica para trás, meu Deus do céu”, disse, aparentemente irritado, o atual presidente. Assista ao vídeo:
E a vice governadora de Santa Catarina levando um "FICA PARA TRÁS" do Bolsonaro hoje em Balneário Camboriú?
KKKKKKKKKK
É assim que o Bonoro trata mulher, por mais bolsonarista e filha de nazi como essa aí é.
Detalhe: uma das únicas mulheres palanque.
pic.twitter.com/Idg1LTHW0W— Adrieli (@Adrieli_S) June 25, 2022
Daniela era uma das únicas mulheres na apresentação pública, e obedeceu prontamente o chefe do executivo. Ela é uma apoiadora do governo e pretende concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados.
Bolsonaro também estava com o senador Jorginho Mello (PL) e foi ao estado para participar da Marcha para Jesus.
No ato, Bolsonaro disse que “tomará decisões” se os adversários jogarem “fora das quatro linhas da Constituição”, mas não falou sobre a prisão de Milton Ribeiro, ex-ministro da Educação.
Bolsonaro diz que colocaria ‘cara no fogo’ pelo ex-ministro
Registros do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) apontam dezenas de acessos dos dois pastores a gabinetes do Palácio do Planalto.
Em vídeo, Bolsonaro disse que botava “a cara no fogo” por Ribeiro e que as denúncias contra o ex-ministro eram “covardia”.
“Não tem corrupção no meu governo. Coisa rara d’eu falar aqui: EU BOTO MINHA CARA NO FOGO PELO MILTON. Minha cara toda no fogo pelo Milton. Estão fazendo uma covardia com ele” — Jair Bolsonaro em 24 de março de 2022
Hoje, Milton Ribeiro foi preso
CORRUPÇÃO NO MEC pic.twitter.com/bLkVh7dX6f
— Jeff Nascimento (@jnascim) June 22, 2022
Na quarta-feira, 22, perguntado sobre a prisão do ex-ministro pela PF, Bolsonaro afirmou que Ribeiro é quem deve responder por eventuais irregularidades enquanto esteve no comando do MEC.
“Ele responde pelos atos dele”, falou em entrevista à rádio Itatiaia. O presidente disse ainda que “se a PF prendeu, tem motivo.”