Brasil tem 184 bebês nos presídios em condições precárias

Com 42 mil presas, Brasil tem a 4ª maior população carcerária feminina

Segundo informações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), os presídios brasileiros mantém ao menos 184 bebês de 0 a 6 meses encarcerados. Desses, muitos não foram registrados e outros não receberam as vacinas obrigatórias.

O relatório, divulgado na última segunda-feira, 4, acompanha a situação de mulheres gestantes e lactantes nos cárceres brasileiros, e foi realizado a pedido da ministra Cármen, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do CNJ.

Realizado de janeiro a abril deste ano, o levantamento visitou 33 unidades prisionais em todos os Estados para realizar o censo de gestantes e lactantes e avaliar as condições de mães e crianças.

Com 42 mil presas, Brasil tem a 4ª maior população carcerária feminina
Créditos: Getty Images/iStockphoto
Com 42 mil presas, Brasil tem a 4ª maior população carcerária feminina

O resultado revelou uma queda de 63% entre janeiro e maio no número de detentas com esse perfil, de 740 para 271:  no início do ano eram 500 gestantes e 240 mulheres amamentando, e agora são 153 grávidas e 118 lactantes. O objetivo do cadastro, de acordo com o CNJ, é padronizar o atendimento às mulheres.

A equipe do CNJ encontrou em uma prisão de São Paulo 14 bebês sem registro de nascimento, embora o estabelecimento tivesse boa estrutura física e equipamentos adequados, segundo o CNJ. Para saber mais sobre o assunto, confira a matéria completa no portal R7. 

Leia também: Ser mãe na prisão: conheça a situação da maternidade no cárcere