Campanha vai mapear casos de LGBTFobia durante o Carnaval

Você sofreu ou vivenciou algum caso de violência no Carnaval? Relate a história na plataforma '#LGBTFobiaNão'

Carnaval do Love Fest em 2017
Carnaval do Love Fest em 2017

Em meio à alegria e liberdade do Carnaval, são muitos os casos de violência contra lésbicas, gays, trans e travestis nas ruas de todo o Brasil. Com o objetivo de exigir respeito e a garantia de direitos, a campanha “#LGBTFobiaNão” mapeará casos de violência contra esses grupos na folia.

Realizada pela Rua Livre e a Ben & Jerry’s, em parceria com o Catraca Livre e a Minha Sampa, a ação vai gerar uma série de documentos e exigências para pressionar os órgãos públicos por medidas que solucionem o problema. Para isso, precisa da sua colaboração: você sofreu ou vivenciou algum caso de LGBTFobia no Carnaval? Relate a história nesta plataforma.

Além do formulário on-line, durante o Love Fest, que acontece na segunda-feira, dia 12, no centro de São Paulo, a campanha fará uma ação com a travesti Renata Peron para colher depoimentos e vídeos sobre o tema. Já o coletivo VoteLGBT será responsável por reunir e sistematizar os relatos em blocos da capital.

“Apesar dos avanços e de o Carnaval manter esse caráter libertário, vemos muitos relatos de violência sofrida por mulheres e LGBT durante a festa, e da dificuldade em denunciar esses casos à polícia, que muitas vezes diminui e despreza as vítimas”, afirma Felipe Oliva, membro do #VoteLGBT.

Segundo o integrante do coletivo, a pesquisa buscará entender melhor a ocorrência desse tipo de preconceito. “Vamos perguntar também sobre o apoio a reivindicações da comunidade LGBT e o comportamento eleitoral. A nossa ideia é apurar como a adesão a demandas do movimento se traduz eleitoralmente”, completa.

LGBTFobia

A violência sofrida pela população LGBT não inclui apenas agressão física, mas também moral, psicológica e de abuso de autoridades ou ainda a discriminação na hora de arrumar um emprego. No caso das pessoas trans, a violência também ocorre quando não se referem a elas pelo nome social ou usam o pronome incorreto.

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