Campanhas de brasileiros pela mulher aplaudidas no mundo

Neste Dia da Mulher, emocione-se com vídeos pela igualdade de gênero, contra os estereótipos e pelo empoderamento feminino.

Como parte das comemorações pelo Dia Internacional da Mulher, o projeto Causando – uma parceria da Catraca Livre e do Instituto Carrefour – reuniu campanhas inspiradoras pela igualdade de gênero, pelo empoderamento feminino e contra os estereótipos.

Escolhemos 4 exemplos de campanhas de agências brasileiras que foram aplaudidas no mundo: Olgivy; Santa Clara; África e Mutato

quem disse, berenice?

A marca de cosméticos quem disse, berenice? decidiu questionar, em 2015, o excesso de nãos na vida das mulheres. E entrou na campanha contra estereótipos de gênero.

No vídeo, desenvolvido pela agência Santa Clara, elas riscam (pre)conceitos, como “ser chefe não é pra mim”, “pagar a conta não é pra mim” e “cabelo curtinho não é pra mim”.

Avon

O que você deixou de fazer por ser mulher? A campanha #PorqueSomosMulheres, da Avon, buscou discutir as limitações que mulheres enfrentam pelo simples fato de serem mulheres.

Microdocumentários retrataram vitórias, conquistas e batalhas de mulheres inspiradoras. No Twitter e no Instagram, a marca estimulou depoimentos e reflexões.

Lançada em março de 2016, a campanha foi criada e executada pela agência Mutato.

Dove

Em Retratos da Real Beleza, a marca de higiene pessoal e beleza Dove explora o hiato entre como os outros vêem as mulheres e como elas próprias se percebem.

Para isso, em vídeo, cada mulher foi tema de dois retratos desenhados por Gil Zamora, artista forense treinado do FBI. Um era baseado na descrição da própria pessoa. Outro, por meio das observações de um estranho.

A campanha, de autoria da agência Ogilvy & Mather, foi lançada em 2013.

A agência Africa desafiou youtubers de games brasileiros para jogarem uma partida com um nick ou apelido feminino, numa ação batizada de #MyGameMyName.

O que aconteceu foi a comprovação da tese. Os youtubers passaram pelas situações de assédio e opressão vivenciadas pelas jogadoras.

Frases como “Cala a boca, você é uma menina” e “Direitos das mulheres não existem” foram ouvidas aqui e acolá. Assim como “Seu lugar é na cozinha: fique lá” e “Sua puta”.

Iniciativa My Game My Name expõe o machismo e o assédio em jogos virtuais
Créditos: Divulgação/Africa
Iniciativa My Game My Name expõe o machismo e o assédio em jogos virtuais

Depois de sentirem na pele os efeitos de ser uma mulher, os gamers gravaram um vídeo. E enviaram um recado para os seus milhões de seguidores: a necessidade urgente de todos promoverem mais respeito e igualdade no mundo virtual.

A ONU Mulheres, agência das Nações Unidas para a igualdade de gênero e os direitos humanos das mulheres, também entrou nessa partida, em janeiro deste ano. Diante da necessidade de virar o jogo e promover mudanças dentro da indústria de games, anunciou seu apoio ao movimento #MyGameMyName.

Em parceria com qsocial