Choque Cultural inaugura espaço educativo em 2011

Por: Keila Baraçal

A casa da galeria Choque Cultural, na Rua João Moura,  em Pinheiros, está prestes a receber uma espécie de ampliação.  A partir de janeiro do ano que vem, os novos 140 metros quadrados da casa vizinha a da galeria estarão direcionados para trabalhos educativos.

Isso significa que estudantes, jornalistas e artistas terão a oportunidade ler, aprender e estudar com um pouco mais de profundidade os elementos que formam a arte contemporânea. O espaço já está aberto para quem quiser conhecer.

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Choque Cultural
Choque Cultural

Baixo Ribeiro, um dos idealizadores do projeto e um dos curadores da Choque, explica que o surgimento desta parte da galeria surgiu a partir de uma demanda que ele mesmo pôde observar: a curiosidade das pessoas em entender a nova arte.

Em um dos andares, conforme ele descreve, ficará a biblioteca da Choque Cultural. Inicialmente, cerca de mil obras vão compor o acervo. Os livros são de coleções pessoais dos proprietários da galeria e, também, de editoras parceiras dela. “A biblioteca não será aberta ao público em geral, pois quer atender a um público específico”, explica. Após consolidada a estrutura, o curador pretende transferir, aí sim, o conteúdo para uma biblioteca pública, para a consulta de todos.

Já o segundo espaço será destinado para oficinas. Os encontros ainda passam por um processo de formatação, mas Baixo adianta que, assim como na biblioteca, as aulas serão direcionadas para o público ligado à arte contemporânea.

A questão do colecionismo é o foco do trabalho dos encontros. Quer oferecer condições para que artistas entendam mais sobre a arte e o que cada modalidade dela pode representar. Jornalistas e críticos também não ficarão de fora e terão workshops.

Por fim, o terceiro espaço abrigará um café que, como Baixo avalia, “é para receber melhor as pessoas”.

Passado

Em 2009, Baixo Ribeiro foi um dos curadores da mostra no MASP “De dentro para fora/ De fora para dentro” – que ficou em cartaz por quase cinco meses. Por lá, passaram obras de artistas como Carlos Dias, Ramom Martins Zezão, Titi Freak, entre outros.  Veja como foi a mostra.