Cores da vida

Carol Teixeira tem mil motivos para desenhar, - desde meditar e relaxar, ela sente que precisa disso para viver.

Por: Catraca Livre
arquivo pessoal
Carolzinha

O cotidiano na Vila Indiana e Morro do Querosene transformou as pinturas da antropóloga Carolzinha Teixeira em ilustrações do que ela via a sua volta. Figuras como donas-de-casa em suas atividades diárias ou lembranças da infância são retratadas e coloridas por tons fortes e traços belos que são expostos pelos bairros de São Paulo.

Desde que conheceu as atividades da Cooperifa, em 2006, frequenta e busca novos lugares que abram espaço para as suas pinturas. “Eu faço parte de um movimento, no qual cada um tenta mostrar o seu trabalho e conquistar diariamente um espacinho maior”, reflete.

As dificuldades de viver de arte não desanimam Carolzinha, trabalhando como Monitora Cultural do CCJ, são nas quatro horas que passa dentro do ônibus para chegar ao Centro Cultural que ela cria os seus desenhos. “Levo sempre um caderno comigo, é instigante passar pelas ruas, ver as pessoas, é material para criar”.

Desenhista desde criança, achava que fazer alguma especialização nessa área atrapalharia a sua imaginação. Hoje, mudou de ideia, ganhou um curso básico no Instituto Tomie Ohtake para aprender novas técnicas e conhecer outros conceitos. Por enquanto, explora aquarela, nanquim e tinta acrílica. Para ela a arte nada mais é do que fazer uma história e manter a sua liberdade.

Pintado por Carolzinha

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