Delegada faz coletiva e fala sobre caso de racismo contra Titi
Nesta quarta-feira, 21, a delegada Daniela Terra, da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), fez uma coletiva de imprensa para falar sobre a “Operação Gagliasso”. Nela, foram identificados os suspeitos de praticar crime de racismo na internet contra Titi, de 3 anos, filha dos atores Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank. Os ataques racistas aconteceram há pouco mais de um mês e os artistas prestaram queixa (relembre aqui).
“Todas as pessoas suspeitas foram levadas para a delegacia e uma menor de 14 anos, moradora de uma comunidade de baixa renda e sem infraestrutura de Guarulhos (SP), confessou (o crime). Ela não se mostrou em nenhum momento arrependida, o que causou estranheza. Perguntamos qual cor ela achava que tinha e ela disse que era negra, que quis fazer isso. Outros suspeitos foram ouvidos, mas chegou-se a conclusão de que eles apenas dividiam a internet com a casa da jovem e não tinham relação com o caso”, disse Daniela.
De acordo com o site EGO, Michel Assef Filho, advogado que representa Bruno e Giovanna, contou que outros comentários racistas foram proferidos contra Titi, mas os artistas optaram por apagá-los. Ele explicou que Bruno não compareceu à coletiva pois já havia se manifestado em um post no Facebook na terça-feira, 20.
“Ele publicou a nota para explicar a sensação dele. Todos nós ficamos felizes porque a autoridade policial trabalhou rápido e encontrou a responsável pelas ofensas. Essa foi a forma de eles encerrarem o assunto. O que eles tinham que fazer, fizeram. Agora o caso vai ser encaminhado ao juizado”, afirmou.
Para mais informações sobre o caso, acesse o site do EGO.
- Em casos de racismo, é importante saber onde e a quem recorrer. O Catraca Livre tem uma matéria que explica tim-tim por tim-tim o que você deve fazer caso um dia seja vítima desse crime horrível. Confira aqui.