#DemocraciaSim suspende compartilhaço após ataque de hackers

Movimento já conta com mais de 200 mil assinaturas de apoio

Hackers atacaram na tarde desta terça-feira, 25, o site do movimento #DemocraciaSim, impossibilitando o grupo de adicionar novas assinaturas.

Marcas que apoiam o movimento #DemocraciaSim
Créditos: Divulgação
Marcas que apoiam o movimento #DemocraciaSim

Com o problema, coordenadores do grupo decidiram adiar o compartilhaço para esta quarta-feira, 26, às 18h.

Até o momento do ataque, 220 mil pessoas haviam assinado o manifesto do grupo. Os hackers ativaram robôs e inflaram as assinaturas com 200 mil nomes falsos, incluindo Adolf Hitler e o coronel Brilhante Ustra.

O problema foi solucionado e agora é necessário que o interessado preencha um captcha, provando não ser um robô, para assinar o apoio ao movimento.

O grupo reúne artistas, intelectuais e empresários em torno de uma causa comum: a defesa da democracia. São cidadãos que enxergam soluções sociais e econômicas diferentes para o Brasil, mas concordam em pelo menos um ponto: a democracia é um valor sagrado. Daí que todas elas têm um ponto em comum: o risco Bolsonaro.

O movimento DemocraciaSim contou inicialmente com 150 pessoas, entre elas o jornalista Gilberto Dimenstein, fundador da Catraca Livre. O portal foi o pioneiro entre os veículos de comunicação a lançar a hashtag #BolsonaroNão, que acabou inspirando o #EleNão.

“É preciso dizer: Mais do que uma escolha política, a candidatura de Jair Bolsonaro representa uma ameaça franca ao nosso patrimônio civilizatório primordial. É preciso recusar sua normalização, e somar forças na defesa da liberdade, da tolerância e do destino coletivo entre nós.”

Entre os nomes que assinaram estão:  Maria Alice Setúbal, educadora e acionista do Itaú Unibanco, o economista Bernard Appy, o empresário Guilherme Leal (sócio da Natura), Caetano Veloso, Paula Lavigne, o advogado e professor da FGV Carlos Vilhena e o médico Drauzio Varella.