Doria e Alckmin reduzem gastos do combate a mosquitos

As informações são da Folha de S.Paulo

O governador Geraldo Alckmin e o prefeito João Doria
O governador Geraldo Alckmin e o prefeito João Doria

Às vésperas do avanço da febre amarela em São Paulo, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito João Doria (PSDB) cortaram os gastos no combate preventivo a doenças transmitidas por mosquitos nas cidades paulistas. A queda das despesas também ocorreu em transferências de Michel Temer (MDB), de acordo com reportagem publicada na Folha de S.Paulo.

Segundo apuração do jornal, as verbas para vigilância em saúde, como as medidas preventivas e de controle das doenças, somam quase R$ 120 milhões abaixo dos R$ 334 milhões que eram previstos no Orçamento de 2017, levando em consideração a capital paulista e a gestão estadual.

Funcionários da área de saúde disseram que a falta de verba prejudica trabalhos como a aplicação de inseticida e o controle de focos de proliferação do Aedes aegypti. Além disso, conforme a declaração de médicos, isso pode influenciar no controle a doenças como dengue, chikungunya e zika e na prevenção de eventual transmissão de febre amarela urbana.

Os gastos do Orçamento da gestão Alckmin para combater doenças transmitidas por vetores — que incluem as principais moléstias que se proliferam via insetos — caíram 19% de 2016 a 2017, de R$ 86 milhões para R$ 70 milhões. Os números ficaram R$ 10 milhões abaixo do que estava previsto na programação do ano passado.

Já a Prefeitura de São Paulo não tem valor específico apenas para controle de vetores, mas esses gastos são centrados principalmente no Orçamento de vigilância em saúde. Nesta área, as despesas diminuíram de R$ 86 milhões, em 2016, para R$ 78 milhões, em 2017, ou seja, 9% no total e pouco mais da metade do previsto no Orçamento.

Os valores de vigilância em saúde do Ministério da Saúde destinados a São Paulo tiveram diminuição de 8%, de R$ 238 milhões para R$ 218 milhões.

As gestões Alckmin e Doria afirmam que os gastos vêm crescendo nos últimos anos e que podem variar conforme a necessidade. O Ministério da Saúde também cita crescimento de recursos ao Estado de São Paulo na comparação com 2011.

Veja a reportagem na íntegra.

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