Embaixada russa posta foto do Brics com Temer em vez de Bolsonaro
Fica Temer? A imagem viralizou nas redes sociais
Fica Temer? A Embaixada da Rússia no Reino Unido cometeu uma gafe e publicou uma foto nesta sexta-feira, 15, de um encontro dos Brics que mostra o ex-presidente Michel Temer, e não Jair Bolsonaro. A publicação, feita após a reunião da cúpula nesta semana em Brasília, viralizou nas redes sociais.
“A Rússia tem as tecnologias de geração de energia nuclear mais amigáveis e sustentáveis. Estamos prontos para expandir nossa cooperação com os países dos Brics para o benefício mútuo dos projetos nucleares”, diz o texto que acompanha a imagem, em referência a uma declaração do presidente Vladimir Putin sobre o avanço das tecnologias de geração desse tipo de energia.
President Putin: Russia has the most advanced, environmentally friendly and clean nuclear power generation technologies. We are ready to expand cooperation with #BRICS nations in mutually beneficial nuclear projects. pic.twitter.com/SqsxZfknij
— Russian Embassy, UK (@RussianEmbassy) November 15, 2019
A foto é de um encontro informal em setembro de 2016, na cidade chinesa de Hangzhou, antes da reunião do G20, entre os presidentes de Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul. O post também está equivocado em relação à África do Sul, pois mostra o ex-presidente Jacob Zuma, e não o atual Cyril Ramaphosa. Os outros líderes, Vladimir Putin, Xi Jinping e Narendra Modi, continuam no poder.
Os cinco países membros do Brics fizeram um encontro na quarta e quinta-feira desta semana em Brasília para a 11ª cúpula do grupo. Bolsonaro realizou nesses mesmos dias reuniões bilaterais com os líderes de todos os países da aliança.
As nações assinaram uma declaração com 73 tópicos sobre o futuro do grupo econômico e da política internacional. Entre os pontos abordados, estão o compromisso com as metas de redução das emissões de carbono fixadas a partir do Acordo de Paris e a reforma “abrangente” das Nações Unidas, incluindo o Conselho de Segurança. No entanto, não houve qualquer menção às crises política na Venezuela, no Chile e na Bolívia.