Empresa ligada ao acidente com Boechat não podia fazer táxi aéreo

Agência Nacional de Aviação Civil divulgou nota sobre firma e diz que colabora com as investigações.

Empresa dona do helicóptero que caiu nesta sexta, 11, matando o Jornalista Ricardo Boechat (foto) e o piloto Ronaldo Quatrucci, não tinha autorização para realizar serviço de taxi aéreo
Créditos: reprodução/Band
Empresa dona do helicóptero que caiu nesta sexta, 11, matando o Jornalista Ricardo Boechat (foto) e o piloto Ronaldo Quatrucci, não tinha autorização para realizar serviço de taxi aéreo

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgou nota em que afirma que a Empresa RQ Serviços Aéreos Especializados Ltda., dona do helicóptero de matrícula PT-HPG, que caiu nesta sexta-feira, 11, matando o Jornalista Ricardo Boechat e o piloto Ronaldo Quatrucci, não tinha autorização para realizar serviços de táxi aéreo, que é tipificado como o transporte de passageiros de forma remunerada.

A empresa possuía certificação para prestar apenas Serviços Aéreos Especializados (SAE), que englobam aerofilmagem, aerofotografia e aeroreportagem.

“Qualquer outra atividade remunerada fora das mencionadas não poderia ser prestada. Tendo em vista essas informações, a Anac abriu procedimento administrativo para apurar o tipo de transporte que estava sendo realizado no momento do acidente” afirmou a agência em nota, como divulgou a Folha de São Paulo.

A entidade informou que, segundo dados do Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), o helicóptero estava com o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) válido até maio de 2023 e a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) em dia até maio de 2019, ou seja, a aeronave estava em situação regular. Bem como as licenças e habilitações do piloto. A ANAC colabora com as investigações que já estão em curso, segundo nota.