Escola atingida por massacre divulga calendário de atividades

Retomada das aulas ainda está sem data definida

Faixada da Escola Estadual Raul Brasil atingida por massacre que levou 10 pessoas a morte
Créditos: Google Street View/Reprodução
Faixada da Escola Estadual Raul Brasil atingida por massacre que levou 10 pessoas a morte

A Secretaria Estadual da Educação de São Paulo definiu neste domingo, 17, o cronograma de atividades na Escola Estadual Raul Brasil atingida pelo massacre de estudantes e funcionários na última quarta-feira, 13.

Segundo o Governo, a ideia é fazer o planejamento e a estruturação de atividades de acolhimento e preparação psicológica, com apoio de secretarias, da Prefeitura de Suzano e de profissionais do Instituto de Psicologia da USP, Unicamp, Centros de Atenção Psicossocial (Capes) da Prefeitura, entre outras instituições.

Serão atividades livres para apoio psicológico, oficinas, terapia em grupo, rodas de conversa, depoimentos e compartilhamento de boas práticas. Para dar todo o suporte aos professores e servidores da escola, as equipes técnicas de especialistas do Governo de São Paulo e da Prefeitura de Suzano estarão na unidade ao longo de toda esta semana.

Escola Raul Brasil, em Suzano (SP) momentos após o ataque de quarta-feira, 13.
Escola Raul Brasil, em Suzano (SP) momentos após o ataque de quarta-feira, 13.

Com objetivo de mudar o ambiente escolar, a estrutura interna está sendo pintada e revitalizada pela Secretaria da Educação, com o apoio da comunidade escolar.

Na segunda-feira, 18, a escola será reaberta apenas para professores e funcionários, para traçar o planejamento e estruturação de atividades e a partir da próxima terça-feira, 19, a escola será reaberta para os alunos.

“Uma rede de apoio com instituições públicas e privadas foi formada desde o primeiro dia do episódio na escola. Esta rede atuou durante todo este fim de semana, realizando atendimento psicológico e especializado na Diretoria Regional de Ensino de Suzano e na Capes de Suzano, bem como fazendo visitas domiciliares às famílias das vítimas”, informou a Secretaria do Estado da Educação.