Evento gratuito reflete sobre o tema do assédio às mulheres

O encontro acontece no espaço Cívi-co, em Pinheiros

O evento faz parte do projeto ‘Expressões Femininas’, idealizado pela produtora Clara Rocca

O assédio é um tema que, infelizmente, percorre o dia a dia das mulheres, seja em casa, no trabalho, em festas ou no transporte público. Como parte da programação do Mês da Mulher, o projeto “Expressões Femininas” promove no próximo sábado, dia 10 de março, o evento “Filoginia: Uma reflexão sobre o assédio”, que reúne três debates sobre o assunto. A entrada é Catraca Livre.

O encontro, que acontece no espaço Cívi-co, em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, terá como mestre de cerimônia a pesquisadora Suzane Jardim. No primeiro painel, o assédio será discutido sob a ótica do Carnaval, com a participação de Heloisa Aun (#CarnavalSemAssédioCatraca Livre), Karolina Bergamo (Minha Sampa), Julia Drezza (Não é Não) e Mafoane Odara (Instituto Avon).

O painel 2 terá como foco as mulheres indígenas e o mito do exótico. As palestrantes serão as moradoras da aldeia indígena do Jaraguá Jaci Martins e Marcia Venicio, da etnia Guarani M’bya. Em seguida, o evento terá um respiro musical com Negravat e Alice Oliverfields.

Já no terceiro painel, a hipersexualização da mulher negra será o tema discutido por Mafoane Odara (Instituto Avon), Gabriela Moura (Não Me Kahlo) e Simeia Mello (Cultura Encrespa Geral). Além das mesas de debate, o “Filoginia” contará com a venda de artesanato indígena da Marcia Venicio e de lanches do Vida Viva (projeto de alimentação consciente e ecológica com produtos veganos e raw, da Camila Bollella).

O “Expressões Femininas” é idealizado pela produtora Clara Rocca.

Campanha #CarnavalSemAssédio

Em 2018, o Catraca Livre promoveu pelo terceiro ano consecutivo a campanha #CarnavalSemAssédio com o objetivo de lutar por respeito na folia e pelo fim da violência contra a mulher. Nossas parceiras: a ONU Mulheres, a ONG Plan International, os blocos Mulheres Rodadas e Maria Vem Com as Outras, as redes Minha Sampa e Meu Recife, os coletivos Nós, Mulheres da Periferia, Não é Não e Vamos juntas? e as prefeituras de São Paulo e Salvador.

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