Evo Morales renuncia; Bolsonaro defende voto impresso
A crise boliviana começou em 2016, mas se agravou nesta última eleição; Evo Morales era presidente da Bolívia desde 2006
Após uma crescente onda de violência, Evo Morales renunciou ao cargo de presidente da Bolívia. Álvaro García Linera, vice-presidente, também renunciou. O anúncio foi feito em rede nacional e o ex-presidente culpou os opositores, Carlos Mesa e Luis Fernando Camacho.
“Por que tomei essa decisão? Para que Mesa e Camacho não continuem perseguindo meus irmãos dirigentes sindicais”, disse Morales na TV. “Para que Mesa e Camacho não sigam queimando a casa dos governadores de Oruro e Chuquisaca.”
Por meio das redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) voltou a defender o voto impresso, bandeira que defendia veementemente antes das eleições.
Denúncias de fraudes nas eleições culminaram na renúncia do Presidente Evo Morales. A lição que fica para nós é a necessidade, em nome da democracia e transparência, contagem de votos que possam ser auditados. O VOTO IMPRESSO é sinal de clareza para o Brasil! pic.twitter.com/MlmebgqjGQ
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) November 10, 2019
“Denúncias de fraudes nas eleições culminaram na renúncia do Presidente Evo Morales. A lição que fica para nós é a necessidade, em nome da democracia e transparência, contagem de votos que possam ser auditados. O VOTO IMPRESSO é sinal de clareza para o Brasil!”, escreveu o presidente do Brasil nas redes sociais.