Francesas e brasileiras dividem experiências da periferia

Encontro debate a realidade das mulheres que vivem na periferia

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Durante os encontros, as mulheres compartilham vivências e praticam o bordado

Brasil e França estão geograficamente distantes. Mas quando se trata de sociedade e, principalmente, de características culturais que resultam da vivência na periferia, a distância é menor.

Com intuito de permitir a troca de experiência entre mulheres francesas e brasileiras, o projeto sociocultural “Tecendo histórias, traçando pontes” abre espaço para todos os interessados em conhecer mais sobre a vida nas regiões mais pobres de ambos os países. Os encontros são gratuitos e acontecem diferentes pontos da cidade.

O “tecer” que batiza a iniciativa não foi escolhido por acaso. Durante o bate-papo, o bordado é utilizado como forma de introduzir arte, literatura e cultura na rotina das mulheres.

O intercâmbio cultural não se fez apenas através das conversas. Em 2009, um grupo de francesas veio ao Brasil para conhecer a periferia da cidade de São Paulo, na busca por descobrir semelhanças e particularidades. Neste ano, foram as brasileiras que chegaram à França e lá tiveram contato com serviços ligados à saúde, proteção às mulheres e habitação.

O projeto acontece durante todo o mês, nas Bibliotecas Públicas Mário Schenberg e Erico Veríssimo (24), nos pontos de leitura Carolina Maria (3), Parque do Rodeio (10) e Graciliano Ramos (17) e no Pavilhão das Culturas Brasileiras (27).

Por Redação