Frente Evangélica protesta contra indicação de Mozart Ramos

Em nota, o Instituto Ayrton Senna diz que Mozart não foi convidado por Bolsonaro e que ambos terão uma reunião nesta quinta-feira

Segundo informação divulgada pela coluna Painel, da Folha de S. Paulo, integrantes da Frente Parlamentar Evangélica reagiram negativamente à indicação de Mozart Neves Ramos para o Ministério da Educação.

O diretor do Instituto Ayrton Senna foi cogitado para assumir a pasta no início da tarde desta quarta-feira, 21, quando saíram as primeiras notícias sobre a possível indicação. A notícia motivou uma movimentação de deputados representantes da Frente Evangélica, que se dirigiram ao centro de transição de governo, em Brasília, para demonstrar o descontentamento com a indicação.

O intelectual Olavo de Carvalho, guru de Bolsonaro, chamou a indicação de “palhaçada”.

Os motivos: 

Isso porque, segundo eles, Mozart não se identifica com o projeto Escola Sem Partido, defendido veementemente por Bolsonaro e aliados religiosos. Além disso, o indicado não seria contrário à ideologia de gênero, que, segundo os evangélicos, é hoje praticada em sala de aula.

Mozart chegou a ser sondado pelo presidente Michel Temer (MDB) para o cargo, mas recusou

Diante da possibilidade, os integrantes da frente disseram que a confirmação de Mozart representará uma ruptura com o modelo de governo proposto por Bolsonaro na candidatura.

O protesto foi levado ao futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS). Em meio à tensão causada pela possível escolha, Onyx argumento que a indicação ainda não foi definida.

Em nota, o Instituto Ayrton Senna também ressaltou que Mozart não foi convidado por Bolsonaro e que ambos terão uma reunião nesta quinta-feira, 22./Com informações da Folha de S. Paulo.