Governo condiciona prorrogar auxílio emergencial se houver 2ª onda

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o valor do benefício --R$ 600--, ficou acima do que o governo esperava

ministro da Economia, Paulo Guedes, condicionou prorrogar auxílio emergencial se houver uma segunda onda de contaminações pelo novo coronavírus no país.

“Se houver uma segunda onda, não é uma possibilidade, é uma certeza [que o governo vai pagar novamente auxílio emergencial]”, disse o ministro durante evento da Abras (Associação Brasileira de Supermercados) na manhã desta quinta-feira, 12.

O ministro Paulo Guedes (Economia) disse que se houver segunda onda de covid-19, governo pagará auxílio emergencial
Créditos: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O ministro Paulo Guedes (Economia) disse que se houver segunda onda de covid-19, governo pagará auxílio emergencial

No entanto, Paulo Guedes enfatizou que considera a probabilidade de nova onda de contaminações “baixa”.

O plano do governo, segundo o ministro, é retirar o auxílio emergencial aos poucos até o final do ano até que ele “aterrissasse” no Bolsa Família ou Renda Brasil, o que ainda está em estudo.

“Estamos retirando os estímulos, de R$ 600 [valor inicial das parcelas do auxílio] baixa pra R$ 300 [auxílio emergencial residual] e depois aterriza ali na frente numa versão Renda Brasil ou na própria Bolsa Família. Temos as duas possibilidades, é uma escolha política”, disse.

O ministro também disse que o valor do auxílio emergencial, que foi inicialmente de R$ 600, ficou acima do que ele esperava, que era de até R$ 400.

Em agosto, o presidente Jair Bolsonaro disse que a proposta de criação do programa Renda Brasil estava suspensa. O programa pretendia expandir o Bolsa Família. A proposta da equipe econômica era retirar o abono salarial para quem ganha até dois salários mínimos para financiar o novo programa.