Greve geral: 26 estados e DF registram protestos e paralisações

Veja como está a situação do transporte em algumas capitais

Alagoinhas, no interior da Bahia
Créditos: Reprodução / Twitter / @LavigneMagno
Alagoinhas, no interior da Bahia

Nesta sexta-feira, 14, dia da greve geral convocada contra o projeto de reforma da Previdência do governo Bolsonaro, cidades em 26 estados e no Distrito Federal registraram protestos e paralisações em serviços públicos.

No início da manhã, as grandes cidades do país já sentiam os efeitos da paralisação dos trabalhadores, principalmente pelo transporte público e fechamento de vias. Das 27 capitais, 19 tiveram o sistema de ônibus afetado pela mobilização. Considerando trem e metrô também, o número chega a 21.

Veja como está a situação em algumas capitais:

São Paulo

Na cidade de São Paulo, a operação das linhas do metrô permanece parcial. Já a circulação de ônibus e trens ocorria normalmente. Vários bancos fecharam. Manifestantes protestaram e fecharam algumas vias. Saiba mais aqui.

Trechos em operação do metrô (atualização às 10h25):

Linha 1-Azul: Saúde até Luz
Linha 2-Verde: Vila Madalena até Alto do Ipiranga
Linha 3-Vermelha: Marechal Deodoro até Tatuapé
Linha 15-Prata: operação paralisada
Linhas 4-Amarela e 5-Lilás: operação normal

Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, o transporte público — ônibus, trens, metrô e barcas — funcionava normalmente no início da manhã. Mas, em ao menos quatro pontos da cidade ocorreram protestos e algumas das principais vias foram parcialmente fechadas.

Logo cedo, às 7h40, a PM usou bombas de efeito moral para dispersar manifestantes perto da Rodoviária Novo Rio. Uma das vias bloqueadas é a Avenida Brasil, uma das mais importantes da capital. Pouco tempo depois, já não havia atos nas ruas e o trânsito estava mais livre que a média registrada às sextas-feiras.

Os bancos aderiram parcialmente à greve.

Em Niterói, um carro em alta velocidade furou o bloqueio dos manifestantes no centro da cidade e atropelou uma mulher. Outas quatro pessoas também foram atingidas. As vítimas são professores e estudantes da UFF (Universidade Federal Fluminense) e da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro),

Distrito Federal

A paralisação afetou o funcionamento dos ônibus e do BRT. Desde as 5h, ônibus de diversas regiões já não circulavam. As escolas públicas e a Universidade de Brasília também aderiram à greve e ficaram sem aulas.

Bahia

Ônibus e trens não circulavam no início da manha em Salvador, mas o metrô não sofreu alterações. Manifestantes fecharam vias da cidade. Um coletivo chegou a ser atacado por pedras.

Minas Gerais

Em Belo Horizonte, protestos afetavam o trânsito e a circulação do metrô – algumas estacoes amanheceram fechadas. Protestos tomaram as seguintes rodovias: MG-010, na capital; na Fernão Dias, em Betim; na BR-040, em Congonhas; na MG-129, em Mariana; e na BR-356, em Ouro Preto.

Rio Grande do Sul

No Rio Grande do Sul, ônibus funcionavam parcialmente em algumas cidades no início da manhã, e parte das escolas e universidades do estado suspenderam as aulas.

Na Região Metropolitana de Porto Alegre, os trens amanheceram paralisados, pois manifestantes obstruíram trechos dos trilhos. Pelo menos 51 pessoas foram detidas na zona sul da cidade durante protesto em frente à garagem de ônibus da empresa VTC.