Homem é preso suspeito de queimar mulher e filho de 2 meses com feijão

O homem foi preso e autuado em flagrante por lesão corporal grave

Um homem de 30 anos foi preso sob suspeita de ter queimado com caldo de feijão quente a mulher e o filho de 2 meses. O crime ocorreu nesta quarta-feira, 30, em um bairro da zona leste de Manaus, após uma discussão do casal.

A mulher de 22 anos e o bebê, que estava no colo da mãe no momento do ataque, ficaram com várias marcas queimaduras pelo corpo.

 O homem foi preso e autuado em flagrante por lesão corporal grave
Créditos: Divulgação/Polícia Civil do Amazonas
 O homem foi preso e autuado em flagrante por lesão corporal grave

De acordo com a delegada titular da Delegacia Especializada em Crimes contra a Mulher, Débora Mafra, apesar dos ferimentos, a mãe e o bebê passam bem e já tiveram alta do hospital.

O homem, que não teve o nome revelado, foi preso momentos depois do ataque. Ele foi autuado em flagrante por lesão corporal grave.

Violência contra a mulher

O Brasil registra um caso de agressão a mulher a cada 4 minutos, de acordo com Ministério da Saúde.
Somente no ano passado foram registrados mais de 145 mil casos de violência —física, sexual, psicológica e de outros tipos— em que as vítimas sobreviveram.

O número não inclui as mulheres assassinadas, já que elas não são objeto do mesmo tipo de notificação.

Nesta quarta-feira, 30, foi publicado uma alteração na Lei Maria da Penha para assegurar assistência jurídica e dar prioridade nos processos judiciais de separação ou divórcio à mulher vítima de violência doméstica.

A alteração também determina ser de competência do foro domiciliar da vítima de violência doméstica a ação de divórcio. A lei prevê a intervenção obrigatória do Ministério Público para estabelecer a prioridade de tramitação desses processos.

Muito se discute sobre a agressão física à mulher, que é um motivo de grande preocupação, mas há outros tipos de agressão que as mulheres sofrem diariamente e muitas vezes nem reconhecem tal atitude como agressão. Saiba como denunciar aqui.