Hortas nas escolas ajudam cidades a se reinventarem

Por Anna Dietzsch, do Arquitetura da Convivência

A cidade de Burnley, na Inglaterra, perguntou aos seus professores como a natureza poderia ensinar crianças e adultos a viver no século XXI. As respostas, na sua maioria, expressaram a importância da interconectividade. Ou seja, compreender a natureza como marco de que pertencemos a um mundo maior do que aquele ao nosso redor. Assim, criou-se um programa para cada escola pública da cidade cujo objetivo era criar e manter uma horta cuidada por estudantes, professores e comunidade.

O objetivo das hortas é integrar escola e comunidade e ensinar a todos que a natureza a nossa volta é maior do que pensamos.
O objetivo das hortas é integrar escola e comunidade e ensinar a todos que a natureza a nossa volta é maior do que pensamos.

Muitas das escolas cultivaram frutas e grãos. No processo de criação das hortas surgiu uma série de projetos paralelos, como mecanismos de irrigação, pequenas estufas construídas com material reciclado e cursos relacionados ao bem-estar. O objetivo é que cada um dos novos conhecimentos possibilitem a troca de informação, produtos e know-how entre si. Tudo isso faz parte de um projeto maior chamado “Pop-up Farm”, que já implantou jardins e hortas na Europa, Ásia e África, conectando diversas comunidades ao redor do mundo.