INSS libera auxílio-doença sem perícia durante a quarentena

INSS pagará 15 dias para trabalhador afastado por coronavírus

Nesta quinta-feira, 19, Bruno Bianco, secretário especial de Previdência anunciou que o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) vai liberar o auxílio-doença sem a perícia médica.

Como medida preventiva contra a disseminação do coronavírus, toda a análise será feita remotamente com base no atestado médico do segurado, que deverá ser enviado pelo aplicativo Meu INSS. Com isso, os segurados não vão precisar se dirigir aos postos do instituto para perícia médica. “Não queremos que essa pessoa [segurado] tenha que ir a uma agência. Não queremos expor a saúde dos profissionais“, explicou o secretário.

INSS fecha as portas nessa quinta-feira para prevenir o contágio por coronavírus
Créditos: Reprodução
INSS fecha as portas nessa quinta-feira para prevenir o contágio por coronavírus

A pretensão do governo é pagar os 15 primeiros dias de afastamento para o trabalhador que estiver infectado com coronavírus. Atualmente, quando o funcionário que tem carteira assinada é afastado por doença profissional, quem paga este valor é o empregador.

Segundo o Agora, nesta quinta-feira, na capital paulista e em algumas cidades da região metropolitana, as agências do INSS não abriram as portas para evitar o contágio.



A pandemia do coronavírus

Em 11 de março a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou situação de pandemia de Covid-19, o novo coronavírus. Mais de 109 países foram afetados pela doença, metade deles nos primeiros dias do mês de março.

Para evitar que o vírus se propague aqui no Brasil, matando pessoas como ocorreu em outros países do mundo, é fundamental o isolamento voluntário das pessoas. Atitudes preventivas como essa já vêm sendo realizadas por exemplo, pela TV Globo, Azul, escolas e museus.

O isolamento voluntário, evitar aglomerações, cobrir a boca na hora de tossir, lavar muito bem as mãos, são algumas medidas necessárias para evitar a propagação do vírus que tomando conta de nosso país, pode fazer com que o sistema de saúde entre em colapso, prejudicando a toda população, principalmente os mais vulneráveis.

Quais os sintomas e tudo o que se sabe até agora sobre o coronavírus

O novo coronavírus nomeado oficialmente de Covid-19 já infectou mais de 100 mil pessoas no mundo e provocou mais de 3 mil mortes. Sua contenção é um desafio, já que o vírus é transmitido facilmente por vias aéreas, através do contato direto ou indireto com gotículas respiratórias de pessoas infectadas.

No Brasil,  mais 900 casos suspeitos estão em investigação, de acordo com o último boletim do Ministério da Saúde. Um mapa online reúne as informações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para acompanhar, em tempo real, a evolução do coronavírus no mundo. Veja aqui.

O Covid-19 foi descoberto em dezembro de 2019, quando apareceram os primeiros casos na cidade de Wuhan, província de Hubei, na China. No início, muitos dos pacientes infectados tinham alguma ligação com um grande mercado de frutos do mar e animais vivos da cidade chinesa. Mais tarde, um número crescente de pacientes que não tiveram exposição a mercados de animais também foram diagnosticados, indicando a disseminação de pessoa para pessoa.

O novo coronavírus faz parte de uma ampla família de vírus que pode causar desde um resfriado comum até problemas respiratórios que levam à morte.

Quais são os principais sintomas e como eles podem progredir?

São os sintomas respiratórios, tosse, dificuldade para respirar, dor de garganta, acompanhada de febre. É muito semelhante com qualquer outra virose respiratória, como gripe, influenza, resfriado, só que os sintomas tendem a ser mais graves, podendo evoluir para insuficiência respiratória aguda, que é quando o paciente precisa de ajuda de ventilação mecânica.

Créditos: Arte/CatracaLivre