Ministro anuncia ‘novo’ auxílio emergencial e depois apaga post

Eduardo Ramos anunciou que o governo pagaria parcelas de R$ 500, R$ 400 e uma de R$ 300, mas apagou a mensagem logo depois

O ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, anunciou na manhã desta quinta-feira, 25, pelo Twitter, os novos valores das três parcelas adicionais do auxílio emergencial. Mas, minutos depois, a postagem foi apagada.

De acordo com texto, o governo depositaria mais três parcelas de forma decrescente. A primeira seria de R$ 500, a segunda de R$ 400 e, por fim, outra de R$ 300.

Eduardo Ramos anunciou que o governo pagaria mais três parcelas do auxílio emergencial, mas apagou a mensagem logo depois
Créditos: Antonio Cruz/Agência Brasil Política
Eduardo Ramos anunciou que o governo pagaria mais três parcelas do auxílio emergencial, mas apagou a mensagem logo depois

O Ministério da Secretaria de Governo disse que a mensagem foi publicada por engano e que o assunto “ainda está em discussão”.

Segundo o G1, a postagem foi feita horas antes de uma reunião do presidente Jair Bolsonaro com ministros, prevista para a manhã desta quinta, e que debaterá as novas parcelas do auxílio emergencial.

Mensagem publicada pelo ministro Eduardo Ramos e que foi deletada
Créditos: Reprodução/Twitter
Mensagem publicada pelo ministro Eduardo Ramos e que foi deletada

Auxílio emergencial

O auxílio emergencial foi criado para ajudar trabalhadores informais, desempregados e a população cadastrada em programas sociais afetados pela pandemia do novo coronavírus.

Inicialmente, estavam previstas três parcelas no valor de R$ 600, sendo que a última delas está sendo paga neste neste mês. No entanto, diante da continuidade da crise do novo coronavírus, o governo decidiu pela liberação de parcelas extras, mas o valor ainda não foi definido.

Deputados querem manter as parcelas em R$ 600, mas o governo afirma que isso não é possível e prejudicaria a economia do país.

Recentemente o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chegou a afirmar que vetará caso o Congresso aprove projeto que mantenha o valor do benefício em R$ 600.