Opinião: presidente Bolsonaro deve reduzir urgentemente o ódio

Catraca Livre vai intensificar sua campanha contra o ódio.

Se não houver um fato extraordinário até domingo – algo com impacto semalhante à da facada em Juiz de Fora – Jair Bolsonaro está eleito presidente da República.

Mas aí começa a parte difícil: governar um país dividido e cheio de ódio.

É óbvio que ele terá de tomar medidas difíceis para governador – e quanto mais ódio houver no país, pior.

Um bom exemplo dos efeitos de suas palavras raivosas podemos ver, com clareza,   na Folha de S. Paulo. O jornal foi duramente atacado pelo candidato, chamado de “vendido”, “propagador de Fake News ” – e, por isso, seria banido dos contatos com o governo.

O resultado é que a Folha, atacada pelas milícias digitais, viu-se obrigada a pedir proteção da Polícia Federal.

Ele tem a obrigação, se eleito, de  prestar muita atenção nos efeitos de suas palavras e abandonar sua retórica beligerante se quiser ser presidente dos brasileiros, e não chefe de uma milícia.

Catraca Livre vai intensificar sua campanha contra o ódio – é algo que não interessa a ninguém.