Pesquisa: sem Lula, Bolsonaro e Alckmin são cotados para 2º turno

O levantamento foi feito pelo Instituto Paraná Pesquisas

Jair Bolsonaro e Geraldo Alckmin participaram do debate da Band na última quinta-feira, 9
Créditos: Kelly Fuzaro / Band
Jair Bolsonaro e Geraldo Alckmin participaram do debate da Band na última quinta-feira, 9

Em um cenário sem a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Jair Bolsonaro (PSL) e Geraldo Alckmin (PSDB) são cotados para as duas primeiras posições das eleições deste ano e iriam para o 2º turno. A percepção dos eleitores foi divulgada por um levantamento do Instituto Paraná Pesquisas.

Segundo a pesquisa, o militar é apontado por 43,3% dos eleitores como um dos que estarão na disputa final pela Presidência. Já o tucano ficará entre os dois primeiros no 1º turno, de acordo com 27,6% dos entrevistados. O candidato do PSL só não lidera quando o nome de Lula é testado.

Em relação à intenção de voto, Bolsonaro tem 23,9% da preferência, no cenário em que o candidato do PT testado é o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. Na 2ª colocação, estão empatados dentro da margem de erro Marina Silva (Rede) e Ciro Gomes (PDT), com 13,2% e 10,2% das intenções de voto, respectivamente.

A empresa Paraná Pesquisas entrevistou 2.002 eleitores em 26 estados, no Distrito Federal e em 168 municípios brasileiros de 9 a 13 de agosto de 2018. A margem de erro do levantamento é de 2 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%. O estudo na íntegra está registrado no TSE sob o número BR-02891/2018.

Cenário com Lula

Se for candidato, Lula lidera com 30,8% das intenções de voto, seguido por Bolsonaro, com 22%. Atrás vêm Marina Silva, com 8,1%, Geraldo Alckmin, com 6,6%, e Ciro Gomes, com 5,9%.

Cenário com Fernando Haddad

Indicado como vice na chapa do partido encabeçada por Lula, Fernando Haddad registra apenas 3,8% das intenções de voto. O ex-prefeito fica atrás de Jair Bolsonaro, Marina Silva, Ciro Gomes e Geraldo Alckmin, e empata na margem de erro com Alvaro Dias (Podemos).

Se a candidatura do ex-presidente for impugnada, Haddad deve assumir a chapa e concorrer à Presidência pelo PT.

Cerca de 23% dos entrevistados não optaram por nenhum dos candidatos propostos e outros 6,8% não souberam opinar.