Polícia identifica digitais parciais de assassino de Marielle

Caso Marielle: amostras podem ser confrontadas com as digitais de eventuais suspeitos

Quase um mês após o assassinato da vereadora Marielle Franco  e do motorista Anderson Gomes, os investigadores responsáveis pelo caso podem ter identificado fragmentos de digitais dos criminosos nas cápsulas recolhidas pela perícia.

Apesar disso, os indícios não são suficientes para uma checagem de impressões mantidas no banco de dados da polícia. Ainda assim, as amostras podem servir como referência para eventuais suspeitos.

Vereadora Marielle Franco, do PSOL, foi morta a tiros dentro do carro no Rio de Janeiro

No próximo sábado, 14 de abril, o crime que tirou a vida de Marielle e Anderson Gomes completa um mês. Até aqui, sabe-se que os criminosos usaram um revólver calibre 9 milímetros para atacar as vítimas, além do conhecimento da origem das munições.

Envolvimento de vereadores 

Sob responsabilidade da Divisão de Homicídios da Polícia Civil e pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, os oficiais reúnem esforços para tentar identificar o automóvel filmado pelas câmeras.

Trabalha-se também com a hipótese do envolvimento de vereadores no crime. Isso porque um dos oito parlamentares, ouvidos pela polícia, recebeu em seu gabinete, no mesmo dia do crime, um ex-policial indiciado pela CPI das Milícias onde atou Marielle. Além disso, dias antes dos assassinatos, o ex-vereador Cristiano Girão, condenado por liderar uma milícia em Jacarepaguá, zona oeste da capital fluminense, esteve na Câmara.