Por mais mulheres motoristas, prefeitura reduzirá taxas do Uber

Projeto idealizado pela gestão Haddad tem como objetivo possibilitar maior presença de mulheres condutoras, veículos adaptados para pessoas com deficiência e viagens compartilhadas

Desde que passaram a percorrer as ruas de São Paulo, Uber e outros meios de transporte alternativos, como Cabfy, ou 99 Taxi, proporcionaram novas opções de mobilidade urbana na maior cidade da América Latina.

E a tendência, segundo notícia do jornal Folha de S. Paulo desta quinta-feira, 29, é apostar ainda mais na diversidade. Isso porque a prefeitura paulistana, que em janeiro será assumida por João Dória (PSDB), adotará uma política de descontos às empresas que conectam motoristas particulares e passageiros, promovendo  maior presença de mulheres condutoras, veículos adaptados para pessoas com deficiência e viagens compartilhadas.

O projeto, concebido pela gestão de Fernando Haddad (PT), foi avaliado pelo Comitê Municipal de Uso do Viário, que responde pela regulamentação do transporte na capital paulista.

Empresa anunciou programa global que visa criar, até 2020, um milhão de vagas de motoristas para mulheres em seus serviços

Fluidez no trânsito e menos poluição

Ao apostar em opções de transportes compartilhados, a prefeitura busca diminuir o número de veículos nas ruas, possibilitando, assim, melhor fluidez no trânsito e, consequentemente, menor poluição.

Mobilidade em cifras 

Desde que começaram as primeiras vendas de créditos para empresas, em junho deste ano, a prefeitura arrecadou R$ 23, 7 milhões.b

A gestão Haddad estima que a arrecadação anual com essas operações pode chegar à casa de R$ 70 milhões. Esses recursos terão de ser destinados à infraestrutura de transporte público da cidade.

Atualmente, esse mercado é fortemente dominado pelo Uber: estima-se que 9 em cada 10 viagens na cidade sejam feitas pela empresa, que enfrenta a concorrência da espanhola Cabify e das nacionais 99 e Easytaxi. Confira a matéria completa no site da Folha de S. Paulo.