Em todo o país, postos de revenda de gás de cozinha estão vazios

Em meio aos diversos efeitos da greve dos caminhoneiros, que chega ao oitavo dia nesta segunda-feira, 28, o  presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás de Petróleo (Sindigás), Sérgio Bandeira de Mello, afirmou que os postos de revenda de gás de cozinha de todo o Brasil estão vazios. E que devido à paralisação nas estradas, serviços essenciais correm risco de desabastecimento.

Isso porque, com a paralisação, os botijões sequer chegam às bases de engarrafamento_que, inclusive, encontram-se lotadas de gás.

Além disso, postos de revenda estão zerados, já que os botijões não chegam ao seu destino. “Os caminhoneiros têm colaborado com os motoristas que carregam produtos cujas notas fiscais provam que são destinados a hospitais, escolas e presídios. No entanto, no caso do GLP, as notas não são para os destinatários finais, mas, sim, para as revendedoras, e a essencialidade desses botijões não está sendo considerada pelo comando de greve”.

Apesar do sinal de alerta, presidente do Sindicato ressalta que situação está dentro do controle
Apesar do sinal de alerta, presidente do Sindicato ressalta que situação está dentro do controle

Em entrevista ao jornal O Globo, Mello afirmou que o Sindgás atua em um comitê de crise com a Associação Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), com o objetivo de liberar as cargas destinadas a serviços essenciais.

Apesar do sinal de alerta, Mello ressalta que a situação apresenta relativa normalidade por conta do tempo de duração do produto (45 dias em média) e pelo fato de que, muitas vezes, os consumidores costumam estocar um botijão.

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