Rio 2016: Atletas lésbicas denunciam homofobia nos estádios

“É pessoalmente doloroso. Creio que seja algo do comportamento coletivo que toma conta das pessoas um pouco”, disse a jogadora de futebol Megan Rapinoe, dos Estados Unidos, referente aos gritos de “bicha” proferidos pela torcida toda vez que ela pegava na bola. A entrevista foi dada ao Los Angeles Times e traz à tona o preconceito vigente no nosso país.

Megan Rapinoe, meio-campista da seleção de futebol feminino dos Estados Unidos

Em pelo menos duas partidas de futebol, uma entre Canadá e Zimbábue, em São Paulo, e outra entre Estados Unidos e Nova Zelândia, em Belo Horizonte, houve este tipo de ofensa.

O COI (Comitê Olímpico |Internacional) não se pronunciou sobre o caso até o momento e muito menos expulsou de campo os torcedores que estão praticando este tipo decomportamento. Porém, quem protesta contra o presidente interino Michel Temer, continua sendo convidado a se retirar dos campos.

Este tipo de comportamento é lamentável e só mostra o quanto precisamos evoluir quanto a cidadania.

Por Felippe Canale

Jornalista parceiro da Catraca Livre