São Paulo na tela do cinema
Uma das maiores metrópoles do mundo, centro econômico do país e endereço de 10 milhões de pessoas, São Paulo é uma natural fonte de inspiração para os cineastas nacionais. Para conferir (e identificar-se) com os dramas e feridas emocionais da cidade, o Centro Cultural São Paulo apresenta entre os dias 2 e 7 a mostra Vivendo e Morrendo em São Paulo, com a exibição de 18 filmes cuja Paulicéia Desvairada é o cenário (e personagem) principal.
Cada dia da mostra será dividido por um tema, entre eles estão Entre O Proletariado e o Marginal e Opressão Doméstica, dentro dos quais três filmes serão apresentados. Por uma dessas coincidências do destino, a questão do trabalho e da opressão estão na pauta do dia com a proposta (tardia) do governo de conceder às empregadas domésticas os mesmos direitos dados as outras classes, o que incluiu férias, 13º e FGTS.
No dia 4, quinta, às 14h, será realizado um debate com a presença dos cineastas Ricardo Elias e Guilherme de Almeida Prado, e do professor e pesquisador Rubens Machado Jr. A proposta é discutir a relação da cidade com os seus habitantes e a forma como ela é retratada no cinema.
Os filmes escolhidos foram lançados entre anos de 1968 e 2008, os quais abordam assuntos super pertinentes à metrópole, como o trânsito, os motoboys e a violência doméstica. A mostra é uma oportunidade de fazer uma imersão no universo paulistano.