‘Segundo turno tem de ser entre mim e Ciro’, afirma Haddad

Em seu perfil no Twitter, o petista afirmou que seu adversário 'tentou fraudar a eleição'

Fernando Haddad, candidato do PT à Presidência, afirmou nesta quinta-feira, 18, que irá buscar reparação até “as últimas consequências”, ao comentar reportagem da “Folha” que denuncia suposto financiamento ilegal de campanha do candidato Jair Bolsonaro (PSL). Em seu perfil no Twitter, afirmou que seu adversário “tentou fraudar a eleição” e que o segundo turno tem de ser “entre mim e Ciro”.

Fernando Haddad durante encontro de juristas cem defesa da democracia e do estado de direito
Créditos: Ricardo Stuckert
Fernando Haddad durante encontro de juristas cem defesa da democracia e do estado de direito

Segundo Haddad, há indícios de que o capitão reformado pediu a empresários, durante jantares, que financiassem uma campanha de ataques em massa via WhatsApp contra a candidatura do PT em vez de repassarem recursos diretamente à campanha. A prática é ilegal, pois se trata de doação de campanha por empresas, o que é vedado pela legislação eleitoral, além de ser caixa dois, já que não é declarada na Justiça Eleitoral.

“Vamos levar ao conhecimento da Justiça todos os indícios, alguns que estão nos chegando agora de reuniões que ele [Bolsonaro] de viva voz pediu o apoio via WhatsApp. Ele próprio em jantares com empresários fez o pedido para que a doação fosse feita dessa maneira, de forma ilegal”, afirmou Haddad, segundo a “Folha“.

O petista afirmou que levará o caso à OEA (Organização dos Estados Americanos” e que os empresários envolvidos na denúncia devem ser rastreados.

“Vou buscar a reparação até as últimas consequências. Os empresários que se envolveram nisso vão ter que responder judicialmente. Empresários que promoveram essa campanha de difamação”, disse Haddad.

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