Temer reúne ministros para definir permanência do Exército
Ao todo, 1,3 mil soldados do Exército e 200 fuzileiros navais foram convocados pelo Ministério da Defesa
Na manhã desta quinta-feira, 25, Michel Temer reunirá, no Palácio do Planalto, ministros de seu núcleo político para discutir a possível saída dos militares de Brasília. As informações são do portal G1.
O encontro contará com a presença dos ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Moreira Franco (Secretaria-Geral), Antônio Imbassahy (Secretaria de Governo) e Sérgio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional). A convocação foi feita após Temer assinar um decreto de garantia de lei e da ordem, que autorizou o uso de tropas do Exército visando a proteção de prédios públicos federais.
Eles alegam que a decisão foi tomada por conta das manifestações ocorridas em Brasília, organizadas por setores sindicais e representantes da oposição, que reivindicam a saída de Temer do Palácio do Planalto – além de ser contra as reformas previdenciárias e trabalhistas propostas articuladas por peemedebistas.
Brasília sitiada
Se mantida a ocupação militar na capital federal, serão utilizados 1,5 mil militares para cumprir o decreto presidencial – 1,3 mil do Exército e 200 fuzileiros navais.
Em meio à perseguição de manifestantes nas ruas, no plenário da Câmara os ânimos também se acirraram. Isso porque, ao anunciar o envio das tropas, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, justificou que a decisão fora tomada pelo presidente da casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que solicitara auxílio federal.
Versão que causou discussões e tumulto durante sessão na Câmara. O que motivou Maia a contradizer Temer, que alegou ter solicitado o emprego da Força Nacional, e não das Forças Armadas.