‘Twitaço’ relembra os seis meses da tragédia em Mariana

No dia 5 de maio, o Greenpeace vai promover o "twitaço" #UmMinutoDeSirene em memória do desastre

Nesta quinta-feira, dia 5, o rompimento da barragem de rejeitos da mineradora Samarco, em Mariana, Minas Gerais, completa seis meses. Em memória da tragédia, o Greenpeace, em parceria com o coletivo “Um Minuto de Sirene”, vai realizar um “twitaço” para não deixar que a data seja esquecida.

Com a hashtag #UmMinutoDeSirene, a ação acontece no dia 5 de maio, às 15h30, e tem como objetivo mobilizar as redes sociais, representando no mundo virtual a sirene de alerta que não tocou no momento em que o desastre ocorreu. Confira aqui o evento do “twitaço” criado pelo Facebook.

A ação no Twitter tem como objetivo não deixar que a tragédia seja esquecida

“Por Mariana, pelas vítimas, pelos desabrigados, pelo Rio Doce que não respira mais, pelas populações indígenas e ribeirinhos que não podem mais pescar!”, diz a descrição do evento.

Desde o desastre, o coletivo “Um Minuto de Sirene” realiza todo dia 5 de cada mês um protesto simbólico: os ativistas tocam uma sirene no centro da cidade de Mariana para não deixar que a tragédia caia no esquecimento.

Ato cultural em São Paulo 

Aliança Rio Doce vai realizar um ato cultural nesta quinta-feira, dia 5, que tem como objetivo relembrar a data e fortalecer a união dos ativistas. O protesto acontece às 19h no Largo da Batata, zona oeste de São Paulo.

Por meio de evento criado no Facebook, a manifestação “6 meses de lama – Ato em memória do Rio Doce” visa homenagear as vítimas deste crime e reunir as pessoas que seguem na luta pela recuperação ambiental, apoio às comunidades e cobrança das empresas responsáveis.

Saiba mais sobre o evento.

Tragédia

No dia 5 de novembro de 2015, o rompimento da Barragem de Fundão, das empresas Samarco, Vale e BHP, atingiu o Rio Doce com 55 milhões de metros cúbicos de lama em rejeitos de mineração, deixando um rastro de destruição por toda a bacia hidrográfica.

Três povoados de Mariana (MG), Bento Rodrigues, Paracatu e Barra Longa, foram soterrados. Além disso, 19 pessoas morreram e uma permanece desaparecida. A tragédia devastou ecossistemas e atingiu milhares de pessoas, que seguem sofrendo as consequências diretas e indiretas deste crime.