Vídeo mostra policiais imobilizando criança de 10 anos nos EUA
O caso aconteceu no estado da Geórgia
No último final de semana, um vídeo que mostra dois policiais brancos rendendo uma criança negra de 10 anos circulou nas redes sociais norte-americanas, causando polêmica. O caso aconteceu no estado da Geórgia.
Após a repercussão das imagens, o Departamento de Polícia do Condado de Athens-Clarke se manifestou dizendo que foi aberta uma investigação interna para apurar o caso.
Já na tarde desta segunda-feira, 23, a corporação divulgou um comunicado à imprensa explicando que a criança que aparece nas imagens, identificada como Eric, teria sido contida após ficar “profundamente perturbada” com a prisão de seu pai, sendo necessário a intervenção dos agentes para “acalmá-lo”.
O vídeo de 1 minuto e 25 segundos foi gravado pelo celular de uma mulher chamada Ariel Collins, que seria prima da criança, de acordo com informações do Daily Mail.
Nas imagens, é possível ver a criança sem camisa, sendo imobilizada pelos policiais, que o deitam no chão, com as mãos atrás das costas, enquanto um dos agentes segurava um par de algemas.
Em determinado momento, um dos policiais faz uma pergunta ao garoto, mas não é possível ouvi-lo. Em seguida, o soldado que está com as algemas informa que vai soltá-lo.
Nas redes sociais, a mulher que compartilhou a gravação afirma que Eric não teria feito nada de errado e estava apenas tentando conversar com o pai, que estava sentado em uma viatura.
Ainda de acordo com o Departamento de Polícia, o pai da criança teria sido preso após ser denunciado por violência doméstica.
Em contraponto ao vídeo postado por Ariel, a corporação divulgou uma gravação própria que “prova” sua versão dos fatos, em que a criança teria sido imobilizada após o mesmo “atacar os policiais”, enquanto os agentes tentavam levar o homem preso para a viatura.
Segundo o Departamento diz em nota, o oficial que que aparece nas imagens, tentou “consolar a criança e o ajudou a entender o que estava acontecendo com seu pai”. “O garoto pediu para falar com seu pai e foi autorizado pelos nossos oficiais”.