Acessório na cama de casal de Bolsonaro indica distúrbio  mental

Por: Redação

Está viralizando a revelação de Jair Bolsonaro de que ele se sente inseguro mesmo protegido or um forte aparato de segurança no Palácio da Alvorada.
Ele revelou que sempre dorme ao lado de uma arma.
Só assim consegue dormir tranquilo.
Contou também que a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, já se acostumou com esse hábito.
É mais um sinal de um transtorno mental do presidente.

Desconfiança é uma atitude não apenas normal, mas saudável.

Na medida certa, é uma habilidade que nos ajuda a sobreviver e enfrentar desafios.

Mas quando passa do limite vira uma doença que nos impede de lidar com a realidade, gerando problemas desnecessários.

Daí se entende por que a paranoia deve ser tratada.

Duas definições:

Nesta patologia, o indivíduo desenvolve uma desconfiança ou suspeita exacerbada ou injustificada de que está sendo perseguido, acreditando que algo ruim está para acontecer ou que o perseguidor deseja lhe causar mal.

em>Perturbação mental que se caracteriza pela tendência para a interpretação errónea da realidade em consequência da suscetibilidade aguda e da desconfiança extrema do indivíduo, que pode chegar até ao delírio persecutório

Jair Bolsonaro vem demonstrando sintomas claros de paranoia.

Isso explica, por exemplo, por que Bolsonaro é fã de teorias conspiratórias. Ou se recusava a andar de avião particular durante a campanha, achando que iriam sabotá-lo.

Ou porque insiste, apesar da falta de evidências, que Adélio Bispo deu-lhe uma facada agindo a mando de alguma organização de esquerda.

Seu guru, o filósofo Olavo Carvalho, é um exemplo de veneração a teorias conspiratórios. Obama, segundo ele, teria sido um agente russo; a família real britânica teria vinculações com o Estado Islâmico; o aquecimento global é um complô para acabar com o capitalismo.

O estopim para Bolsonaro demitir seu secretário-geral Gustavo Bebianno foi ter marcado uma reunião com o vice-presidente de Relações Institucionais do Grupo Globo, Paulo Tonet Camargo, no Palácio do Planalto.

O presidente está convencido de que seu secretário-geral vazava informações para a Globo.

Daí teria surgido as revelações sobre as contas de seu filho Flávio.

Sabendo dessa paranoia, Bebianno disse a amigos:

“Perdi a confiança no Jair. Tenho vergonha de ter acreditado nele. É uma pessoa louca, um perigo para o Brasil.”

Loucura, no caso, seria como Bebianno chama paranoia.

Carlos Bolsonaro alimenta a paranoia do pai – e é alimentado pela paranoia do pai.

Ele escreveu que a Globo apenas critica o governo porque quer dinheiro público.

O que significa chantagem.

Também disse que eles torceram pela morte do pai.

Chegou a insinuar que Mourão também teria interesse na morte de Bolsonaro.

Sempre vai aparecer a paranoia Globo: Mourão recebe em seu gabinete jornalistas da Globo.

Logo, estaria aliado a inimigos.

Aliás, uma das razões que levou Bolsonaro a convidar o vice foi uma teoria da conspiração.

Ele achava que o Congresso iria logo promover um impeachment.

Mas pensariam duas vezes antes de colocar na presidência um general que já tinha defendido, na ativa, uma intervenção militar.

Para resumir o ambiente paranoico, basta conhecer uma revelação da Veja:

Uma nota publicada hoje por Lauro Jardim, do O Globo, informando que Carlos tinha ambição de inspirar um serviço secreto paralelo de espionagem.

Seria montado com com delegados e agentes da PF de sua confiança.

Desfecho do projeto, segundo o colunista do O Globo:

O general Augusto Heleno vetou a maluquice.

Um filho de presidente, sem cargo, querer montar um serviço secreto revela uma anomalia de quem vive em estado de paranoia, criando uma realidade paralela.

Mas Carlos não teria a ideia sem buscar alguma inspiração e autorização do pai.

Bolsonaro publicou um post informando que seu filho Carlos vai continuar influenciando seu governo.

O problema aparece quando ele revela, no post, um complô para afastá-lo do filho.

A realidade objetiva é que as pessoas sensatas, a começar de seu governo, advertiram para óbvio: a intromissão de Carlos, usado como um beligerante porta-voz de um governo, era inadequado e desgastante.

Afinal, o momento não é de campanha, mas de pacificação para enfrentar os desafios de governar.

Quem mais se preocupou com esse desgaste é o núcleo militar do Palácio do Planalto, sensível à disciplina.

A líder do governo na Câmara, Joice Hasselmann, pediu um muro separando a família e o governo.

Estariam participando de um complô?

Carlos comemorou, também vendo o complô e desafiando a todos:

A revista Veja fez um reportagem mostrando o perfil paranóico do presidente.

A revista mostrou como Bolsonaro tem mania de perseguição. Isto ficou comprovado com a divulgação do conteúdo dos áudios de WhatsApp  (confira aqui) trocados entre Bebianno e Bolsonaro.

“Bolsonaro deixa entrever que é um líder dado a enxergar complôs e deslealdades em cada esquina e, talvez mais perigoso, apresenta-se como um político que faz questão de cultivar inimigos”, escreveu o jornalista Daniel Pereira.

Estes sinais de paranoia, segundo a Veja, vêm sendo demonstrados desde a campanha –Bolsonaro “reclamava de supostas conspirações orquestradas por inimigos declarados”. Agora empossado, “passou a desconfiar de traições também de integrantes graduados do governo”.

A reportagem da Veja também destaca ainda que, para o presidente, “as repartições públicas estão infestadas de esquerdistas, a imprensa quer derrubar o governo, a Igreja Católica conspira em nível mundial e há militares pensando em se sentar na cadeira do presidente”.