Não é apenas Jair Bolsonaro que Adélio Bispo de Oliveira ainda quer matar para “salvar” o Brasil. Ele também quer assassinar o ex-presidente Michel Temer. É o que disse aos psiquiatras na avaliação realizada a pedido da Justiça.

Adélio explicou sua razão para tentar matar Bolsonaro, baseado numa teoria conspiratória. O presidente, segundo ele, integra “uma conspiração maçônica para destruir o Brasil”.

Quando sair da cadeia, afirmou, vai tentar matar de novo o presidente. E também o ex-presidente Michel Temer que, em sua visão, participaria da conspiração maçônica para conquistar as riquezas do Brasil.

Adélio disse estar sob o comando de Deus, de quem teria partido as ordem para dar a facada. Essas visões fizeram os psiquiatras concluírem que Adélio é um doente mental — e não pode ser preso.

“Demonstrando pouco se importar com o fato de estar encarcerado e de eventuais consequências penais ou processuais de seus atos, afirmou aos peritos que quando sair cumprirá sua missão de matar o atual Presidente da República, bem como o ex-presidente Michel Temer, que em sua visão também participaria da conspiração maçônica para conquistar as riquezas do Brasil”, escreveu o juiz da Bruno Savino.

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Para Adélio, há “uma conspiração da maçonaria para tomar o poder e entregar as riquezas do país ao FMI, aos maçons e à máfia italiana”. Ele afirmou, ainda, que “o governo todo está infiltrado de maçons” e que “Bolsonaro é maçom”, de acordo com reportagem de “O Globo”.

Para ele, Bolsonaro quer exterminar “simpatizantes da esquerda, pobres, pretos, índios quilombolas e homossexuais”. O objetivo seria manter as riquezas do Brasil apenas com os maçons.