Assessor de Bolsonaro pede engajamento popular contra ‘podridão’
O assessor especial para assuntos internacionais da Presidência, Filipe Martins, defendeu no Twitter que o presidente Jair Bolsonaro “exponha a podridão do sistema e peça mais engajamento popular”.
9. Diferentemente das vozes cínicas do establishment, o povo não aceita que joguem a ele algumas migalhas em troca de sua consciência, pois sabe que sacrificar sua honra e sua honestidade em troca de mais do mesmo é submeter-se à opção abjeta por tudo o que nos trouxe até aqui.
— Filipe G. Martins (@filgmartin) May 18, 2019
Numa sequência de 11 tuítes, Filipe afirma que “os donos do poder” optaram em investir “na mentira, inventando um tal bolsonarismo, suposta ameaça à democracia”. O assessor de Bolsonaro diz ainda que “o feitiço foi quebrado e essa estratégia (de ataque) só funciona com pessoas fracas”.
Fã de Olavo de Carvalho, Filipe Martins invoca também “a eterna vigilância” como “condição que, quando descumprida, tem na servidão, ao mesmo tempo, a consequência de seu crime e a punição de sua culpa”.
"É o destino do indolente ver seus direitos se tornarem presa do indivíduo ativo. A condição sob a qual Deus deu liberdade ao homem é a eterna vigilância; condição que, quando descumprida, tem na servidão, ao mesmo tempo, a consequência de seu crime e a punição de sua culpa".
— Filipe G. Martins (@filgmartin) May 18, 2019
Essa frase, já atribuída ao ex-presidente norte-americano Thomas Jefferson, foi usada por vários teóricos políticos em contextos abolicionistas no século 19.
“A continuar tudo como está, as corporações vão comandar o governo Bolsonaro na marra” e, “na hipótese mais provável”, diz o texto, “O governo será desidratado até morrer de inanição, com vitória para as corporações”, diz ainda Filipe.
1. Basta ligar a TV, ou abrir um jornal, para encontrar um punhado de exemplos que ilustram com perfeição a dificuldade quase intransponível que o establishment enfrenta para aprender com a realidade e dela extrair qualquer coisa que não seja desprezo aos anseios populares.
— Filipe G. Martins (@filgmartin) May 18, 2019