Barracos do governo Bolsonaro dão uma surra no BBB19

Comento nesse vídeo como os sucessivos barracos da família e do governo Bosonaro ofuscaram, como nunca o BBB,

Não há registro na história do Brasil de um filho ou mesmo parente de um presidente da República, sem qualquer cargo oficial, ofender publicamente um alto funcionário do governo.
Carlos Bolsonaro chamou o secretário-geral da Presidência, Gustavo Bebianno, de mentiroso.
Como Bolsonaro não pode demitir seu filho – até porque não tem cargo – sobrou ao ministro se demitir.
Demitido, na prática, pelo filho do presidente.

Um dos apontados como responsável pelo desvio de recursos públicos é o secretário-geral da presidência, Gustavo Bebianno.

Bebianno disse, porém, que tinha conversado com Bolsonaro – e tudo estaria bem

— Não existe crise nenhuma.  Só hoje falei três vezes com o presidente — disse Bebianno ao GLOBO.

Carlos Bolsonaro reagiu nas redes sociais:

“Ontem estive 24 horas do dia ao lado do meu pai e afirmo: É uma mentira absoluta de Gustavo Bebbiano (sic) que ontem teria falado 3 vezes com Jair Bolsonaro para tratar do assunto citado pelo Globo e retransmitido pelo Antagonista”, disse o vereador no Twitter.

Como todos sabem que Carlos é uma espécie de porta-voz da família, o mundo político interpreta seus ataques como recado oficial.

Ele acusa a Globo de fazer chantagem para ganhar dinheiro.

Acusa também a imprensa torcer pela morte de seu pai.

Ele chegou a dizer, com todas as letras, que pessoas próximos tinham interesse na morte seu pai.

O que foi visto como uma estocada aos general Mourão.

Eduardo Bolsonaro pediu um julgamento público do vice-presidente.

Pelos bastidores, dissemina ataques ao general.

Eduardo se comporta como um chanceler informal.

Chega até a dar orientações a professores sobre temas do Enem.

Flávio Bolsonaro não passa um dia sem provocar um espanto em suas contas financeiras, agora investigadas por promotores.

Pior, aparecem cada vez mais suas conexões com as milícias, que são crime organizado.

Os três são protegidos pelo pai, reforçando a sensação de que os filhos fazem de seu governo um parque infantil.