Dimenstein: a melhor lição da surra do Datafolha em Bolsonaro

A melhor lição para o péssimo resultado de Jair Bolsonaro no Datafolha é simples: bobagem tem limite.

O Brasil está equipado para se proteger de excesso de maluquices e asneiras de seus governantes.

Pesquisa Datafolha mostra que boa parte da população o considera despreparado, antiquado e até preguiçoso.

Bobagens e maluquices é deixar um filho sem cargo – Carlos Bolsonaro – ser porta-voz de um governo e ainda se achar no direito de ter passaporte diplomático.

É deixar outro filho – Eduardo – como um chanceler de fato, atacando imigrantes brasileiros.

Outro filho – Flávio – arrumando briga com o Hamas.

É comprometer a relação do Brasil com os países árabes apenas para satisfazer um grupo de evangélicos histéricos.

É dizer que não houve golpe militar em 1964.

É afirmar que nazismo é de esquerda.

Qualquer pessoa razoável e intelectualmente preparada sabe que Olavo de Carvalho é uma fraude intelectual.

Prova dessa fraude: ele indicou Ricardo Vélez para o MEC e Ernesto Araújo para o Itamaraty. Duas tragédias, criticas não pela esquerda, mas por empresários.

Quem segue uma fraude o que é? Um gênio.

São uma série de fatos.

A guerra insana contra a imprensa.

Bolsonaro chegou a disseminar Fake News contra o Estadão, faz campanha contra a Folha e Organizações Globo.

Seu filho Carlos chegou a dizer que a Globo torce pela morte de seu pai. E que os jornais só fazem críticas porque vão perder a “mamata”.

O perfil no Twitter divulgando vídeos pornôs.

Atacar uma alta funcionária do governo ( presidente da Embratur) por que ela patrocinou um evento de turismo com um show de Alceu Valença, que votou contra Bolsonaro.

Para se vingar do “marxismo cultural”, ataca leis de incentivos e ameaça inviabilizar museus e orquestras sinfônicas.

Resta saber se ele está aprendendo a lição de que tem