Estadão revela misterioso sobrinho de Jair Bolsonaro em Brasília

O Estadão fez hoje uma reportagem sobre o Leonardo Rodrigues Jesus – conhecido como Leo Índio – primo e amigo íntimo de Carlos Bolsonaro.
Carlos e Leo trabalharam juntos nas redes sociais da campanha de Bolsonaro.

A proximidade de dois é tão grande, gerando especulações nas redes sociais, que Carlos se viu obrigado a comentar publicamente que a relação entre eles é apenas de amizade.
Leo Índio não tem cargo no governo, mas circula com tão desenvoltura que já foi confundido como segurança do presidente.
A suposição do jornal: ele seria os olhos e ouvidos de Carlos no Palácio do Planalto.

Trecho da coluna do Estadão.
A Secretaria de Comunicação Social (Secom) afirmou que Léo Índio “não ocupa cargo em nenhum órgão da Presidência da República”. Apesar disso, ostenta um crachá amarelo da Presidência quando caminha livremente nas dependências do Planalto, em locais de acesso restrito. Nesta quarta-feira, 13, circulava no quarto andar, onde despacha o núcleo duro do governo. A desenvoltura gera desconfiança de assessores presidenciais, que veem no sobrinho do presidente uma espécie de “olhos e ouvidos” de Carlos.

A Secom não esclareceu o motivo de frequentar quase diariamente o Planalto. Ele chegou a participar de reuniões de autoridades com o governo de Minas, após o rompimento da barragem de Brumadinho. Segundo o Planalto, essa foi a única reunião que o “olheiro” de Carlos participou. A exemplo do primo, Leo Índio rechaça jornalistas.