O jeito mais arrepiante de se ouvir uma música

Por: Redação

Uma experiência com o maestro João Carlos Martins mostra a melhor e mais arrepiante maneira de ouvir uma música.
Para o programa “As Melhores Surpresas do Mundo”, ele convidou o jornalista Gilberto Dimenstein a ouvir ao concerto sentado no meio da orquestra – o jornalista documentou as imagens em seu celular.
Numa posição em que pudesse não apenas receber todos os sons, como se estivesse envelopado pela música, mas bem na frente do maestro, podendo seguir todas as suas expressões e emoções.
O concerto tocou uma das mais belas peças há produzidas pela humanidade: a Sinfonia n.º 3, de Beethoven, conhecida como Eroica.
O compositor se inspirou nos ideias de liberdade trazidos pela Revolução Francesa

Para aprender

Em parceria com a Catraca Livre, o maestro e pianista João Carlos Martins criou o curso “Como se apaixonar por Bach”. Ao longo de 10 módulos, cada qual com um vídeo curto, o artista revela suas composições preferidas deste gênio da música clássica.

João Carlos Martins é considerado um dos maiores intérpretes do compositor alemão Johann Sebastian Bach (1685-1750) – em 28 de julho deste ano completa 268 anos de sua morte.

Compositor barroco, organista, violinista e cravista, Bach foi um dos mais importantes nomes da música clássica. Ele escreveu mais de mil obras.

Assista ao curso abaixo e se apaixone por Bach!

Introdução:

Lição 1:

Quando tudo começou, com “Minueto”, de Bach.

Lição 2:

“O Cravo bem Temperado” é considerado o “Velho Testamento”, assim como as “32 Sonatas” de Beethoven são consideradas o “Novo Testamento” para a música clássica. É impressionante como Bach explora as harmonias de uma forma que somente um gênio da música seria capaz de conseguir.

Lição 3:

Este segundo movimento do “Concerto em Fá menor” tem uma melodia tão expressiva que ficou conhecida no Brasil como “Céu de Santo Amaro”, com letra de Flávio Venturini e a magnífica interpretação de Caetano Veloso.

Lição 4:

A “Ária da Quarta Corda” é de tal forma expressiva que pode inspirar uma coreógrafa, neste caso a grande Hulda Bittencourt, a criar uma cena de ballet.

Lição 5:

“Jesus Alegria dos Homens”, a composição que está entre os 10 temas mais famosos do universo da música clássica. Muitas transcrições foram feitas por inúmeros compositores, enaltecendo Bach.

Lição 6:

Bach dá uma demonstração de dramaticidade durante o período barroco, que acabou influenciando, neste aspecto, o futuro da música ocidental.

Lição 7:

Este “preambulum” mostra os efeitos virtuosísticos tão usados no classicismo e no romantismo. Chopin e Liszt que o digam.

Lição 8:

Nesta interpretação, João Carlos Martins mistura a individualidade do intérprete com a personalidade do compositor, mostrando força da palavra “dor” através do som.

Lição 9:

Com a mesma genialidade com que expressava a dor, Bach conseguia transmitir alegria e felicidade com a mesma intensidade.

Lição 10:

Bach era antes de tudo um matemático. Matemática, melodia, paixão, orquestração, dor, saudade, amor. Tudo isso está na obra de Johann Sebastian Bach.

O maestro João Carlos Martins integra uma experiência batizada de Mestres da Criatividade. Fazem parte do projeto Alex Atala, Nizan Guanaes, Washingon Olivetto, Mário Sérgio Cortella, Luiza Helena Trajano (Magazine Luiza), Luiz Seabra (Natura), o grafiteiro Kobra, Joanna Monteiro, entre outras personalidades. Um projeto de Gilberto Dimenstein com o diretor Maurício Sarmento.