Folha: grupos de militares querem a renúncia de Flávio Bolsonaro

A Folha de S. Paulo relata o incômodo dos militares com as frágeis explicações de Flávio Bolsonaro, agora associado às milícias.
O temor é de que o senador contamine o presidente – e, assim, o governo.
Uma sugestão foi até a renúncia.

Alguns setores da cúpula das Forças Armadas fizeram chegar ao núcleo militar do Planalto a sugestão de que Flávio não assumisse a cadeira no Senado, em fevereiro. Isso poderia, para eles, evitar a contaminação do debate legislativo pelo caso.

O temor é menos por efeitos objetivos, já que Comissões Parlamentares de Inquérito geralmente acabam em nada, mas pela necessidade de estabelecer um toma lá, dá cá logo de saída para garantir a tramitação das reformas econômicas que serão propostas pelo governo Bolsonaro.

Daí se vê o tamanho do desgaste.
Afinal, Bolsonaro foi eleito com a bandeira da moralidade.