Folha: Projeto da reforma da Previdência é mais duro e ainda vago

Faltam definições cruciais para a vida das pessoas e para as contas públicas.

O presidente Jair Bolsonaro definiu ontem um dos pontos mais importantes da reforma da Previdência que pretende enviar ao Congresso: as idades mínimas para se aposentar. Será 65 anos para homens e 62 anos para mulheres.

 

Mas isto pouco diz sobre o impacto humano e fiscal da reforma, após os 12 anos de transição [para as mulheres e 10 para os homens] como prevê o projeto apresentado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

O jornalista Vinicius Torres Freira escreveu hoje na “Folha” que ainda pouco se sabe o projeto sobre a reforma da Previdência.

Faltam definições cruciais para a vida das pessoas e para as contas públicas.

“No entanto, como há algum tempo para o governo calibrar a reforma, convém atentar para o que importa. Ou seja, o que afeta a vida cotidiana e para bodes, jabutis e rinocerontes que podem prejudicar a reforma em termos de economia e viabilidade política”, escreveu.

“As pensões serão reduzidas pela metade, com 10% extras para cada dependente, como se pretendia?”

“Quase nada se fala de preservar a arrecadação da Previdência, ameaçada por mudanças no mundo do trabalho”.