Afilhado dos Bolsonaros acusado pela Justiça de incitar violência

Mais um sinal da vinculação de família Bolsonaro com grupos de policiais que abusam do seu poder, empregando violência.

Flávio Bolsonaro é padrinho político do major Elitusalem Freitas.

Lembremos que já se descobriu que Flávio empregava mulher e mãe de um dos chefes da milícia – Adriano Nóbrega.

Freitas lidera a bancada do do PSC na Câmara dos Vereadores do Rio – ou seja, lidera Carlos Bolsonaro, filho do presidente.

Ele foi candidato a deputado estadual no ano passado, mas perdeu.

A Folha teve acesso a processos da Justiça militar contra o major Freitas, nos quais ele é acusado de “organização de grupo para a prática de violência” e desrespeito à hierarquia.

O processo nasceu em 2017. Naquele ano, ele, ainda oficial, publicou textos como “Estado democrático de Direito é o caralho! Estamos em guerra, porra!!!”.

“A matemática tem que ser a seguinte: para cada policial morto, cinquenta vagabundos na vala! Se o ataque partiu de determinada facção, porrada em todas as favelas da ‘firma’! E se os direitos dos manos começarem a fazer barulho, uma ‘bala perdida’ na cara do filho da puta que estiver gritando mais alto resolve!”, escreveu.

Trecho da matéria da Folha.

Recém-empossado na Câmara de Vereadores —na vaga antes ocupada pelo vice-governador Cláudio Castro— Elitusalem conta que foi Flávio quem o convenceu a entrar para a política e a concorrer em 2016. O major diz que tinham amizade suficiente para pedir que depusesse em seu favor. “O Flávio é uma pessoa que a gente admira, que a gente conhece há muito tempo, e a gente tem acesso. E eu pedi”, relata.